O jovem Vitor Santiago Borges, de 19 anos, que foi baleado na madrugada do último doa 12 no Complexo da Maré, no Rio de Janeiro, durante uma abordagem policial, teve a perna amputada, segundo entrevista do irmão da vítima, Luciano Borges, ao site Extra. Vitor foi atingido nas pernas e no tórax após ter recebido tiros de militares da Força de Pacificação. O jovem ficou dois dias em coma, mas já está consciente desde sábado (14). Ainda segundo Lucas, o irmão começou a ter problemas de circulação na perna atingida e por isso a amputação foi necessária. "Vitor acabou perdendo a perna, mas pelo menos está vivo. Ele está conformado e agradecendo pela vida. O importante é que meu irmão está fora de risco. Ele melhorou muito e está reagindo bem ao tratamento", disse ao Extra. Em nota, a Secretaria estadual de saúde informou quo estado de saúde de Vitor é considerado grave, porém estável. A advogada do jovem compareceu à delegacia nesta quinta-feira (19) afirmou que vai entrar com uma notícia-crime no Ministério Público Federal solicitando que a conduta dos militares envolvidos na abordagem seja investigada. "A postura dos militares foi totalmente equivocada e eles precisam ser responsabilizados. Houve, por parte deles, tentativa de homicídio ao atirarem contra os rapazes - afirma Fernanda, que estuda ainda entrar com uma ação para que os rapazes sejam indenizados por danos morais e materiais", disse ao Extra.
Entenda o casoVitor e mais quatro amigos estavam em um carro na Favela Salsa e Merengue, quando foram surpreendidos por militares da Força de Pacificação, que abriram fogo contra o automóvel. De acordo com as testemunhas, o grupo já havia sido parado por outra equipe de militares e liberados para seguir. Adriano Bezerra, de 33 anos, motorista do veículo, foi baleado de raspão no braço esquerdo, foi preso, mas conseguiu ser liberado dias depois. Quando o caso tomou repercussão, a assessoria de imprensa da Força de Pacificação da Maré informou que na madrugada do dia 12 houver trocas de tiros entre os militares e traficantes. Ainda segundo a nota, o motorista recebeu ordem para para, o que não teria sido obedecido. o que ocasionou nos disparos na direção do veículo para que assim parasse.
Vitor e mais quatro amigos estavam em um carro, quando foram surpreendidos por militares da Força de Pacificação |
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