A universitária e estilista Yrna de Sousa Castro, 27 anos, achada morta no início do mês no porta-malas de um carro em Fortaleza, no Ceará, pode ter sido vítima de drogas manipuladas pelo namorado. A versão foi apresentada pelo advogado Cândido Albuquerque, que representa a família da jovem. Yrna foi achada no porta-malas do carro do namorado, Gregório Donizeti. Segundo ele contou à polícia, os dois teriam usado morfina e a jovem morreu de overdose. O corpo ficou quase 20 horas no carro, até o namorado se entregar na Divisão de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP). O advogado diz que a possibilidade não isenta o namorado de culpa. "Testemunhas dizem desde que ela namora com ele – eles namoram há uns 120 dias – que durante esse período ela usou drogas. Quem se relaciona com ele usa drogas, ele convida as pessoas pra casa dele pra manipular drogas e injetar nas pessoas", disse ele ao G1.
A polícia pediu a exumação do corpo de Yrna, mas o advogado é contra. "Ela morreu porque ele manipulou o remédio, que é uma droga, e colocou no braço dela. Ela não morreu de overdose de cocaína. Então descobrir se ela usou cocaína não vai mudar nada", acredita. Já o advogado de Gregório, Leandro Vasques, diz que a exumação é importante para que exames confirmem se Yrna usou drogas nos 90 dias antes da morte. Isso poderia comprovar a versão do cliente dele, de que a morte foi acidental enquanto usavam drogas, o que seria comum para eles. "Quem consome substância obviamente sempre estará vulnerável a lamentavelmente perder a vida precocemente", argumenta.
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Redação iBahia
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