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Jovens denunciam assédio dentro de bar em São Paulo; dono nega

Publicação que relata o caso já teve mais de 120 mil curtidas e 38 mil compartilhamentos

• 08/02/2016 às 18:03 • Atualizada em 27/08/2022 às 22:08 - há XX semanas

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O bar Quitandinha, localizado na capital de São Paulo, esteve envolvido em uma séria denúncia de assédio. Na sexta-feira (5), Júlia Velo fez uma postagem nas redes sociais relatando um caso de agressão contra ela e sua amiga, Isabella Martins Remelli.Segundo a jovem, elas estavam no local com um grupo de amigos homens e todos saíram para fumar. Nesse momento, dois clientes se aproximaram e começaram a "dar em cima" delas - de forma bastante incômoda.
A dupla pegou a cerveja que estava na mesa de Júlia e Isabella e começou a insistir na paquera. Ao ouvirem não, eles seguraram no braço das duas e xingaram elas. "Começaram a nos xingar dos piores nomes da face da terra. 'Puta' e 'lixo' foram dos mais leves", relatou Júlia.
Ainda de acordo com a denúncia, os garçons, o gerente do bar e até mesmo a polícia não ajudou muito na situação. "Se não houve agressão, não posso fazer nada", disse o gerente para as duas vítimas, nesse momento abaladas e em lágrimas.
A jovem ainda convocou os amigos a se manifestar contra o bar no Facebook usando a hashtag #vamosfazerumescândalo. A publicação que relata o caso já teve mais de 120 mil curtidas e 38 mil compartilhamentos.
Mal entendido
O empresário Flavio Pires, sócio do Quitandinha e de pelo menos cinco bares da Vila Madalena, afirma que não vê motivo para tamanho repercussão do caso. A afirmação foi feita nesta segunda-feira (8), também na rede social."Fiquei assustado quando soube. O bar é muito tradicional, tem quase 30 anos e nunca tivemos esse tipo de problema. Somos passíveis de cometer erros, mas jamais negligenciaríamos a defesa de um cliente. Pode ter tido erro, mas não do tamanho da repercussão", acredita.
Em uma nota publicada na rede social, um funcionário do bar negou o relato de Júlia. Uma nova postagem dizia que "havia um engano na interpretação do texto anterior". Uma terceira mensagem seguia com pedido de desculpas. Uma quarta nota garantia a apuração intensa dos fatos.
Flavio explicou que não teve a oportunidade de conversar com os funcionários que estavam no local devido ao feriado. O estabelecimento fica fechado por três finais de semana por conta dos blocos de rua.
"O melhor a fazer é apurar com a equipe, garçons e gerente, além de examinar as câmeras de segurança para entender o que houve. Aí então tomaremos uma providência, consultando um advogado que possa nos orientar", contou Flavio.De acordo com informações do site G1, o empresário confirmou que os dois acusados de assédio são frequentadores assíduos do bar e disse ter recebido duas ligações de antigos clientes que estavam no local no momento da suposta confusão.
"Os antigos clientes estavam assustados no telefone. Pode ter certeza que negligentes nunca fomos nesses 30 anos. Não somos qualquer bar. Precisamos apurar direitinho porque só repercutiram o lado da menina", disse.
Apoio
Após a denúncia de assédio, a página do bar no Facebook já tinha mais de 25 mil avaliações negativas e somente 400 positivas. Também foi criado um perfil na rede social que divulgou um evento exigindo o fechamento do bar. Mais de 6 mil pessoas haviam confirmado presença em um dia.Um dos usuários comentou a primeira postagem do bar Quitandinha, que falava sobre um erro de interpretação, e criticou o local. "Resumindo, depois de desconfiar da vítima, suspeitar das agressões e ignorar tudo, dizem que estão averiguando. Bem imparcial essa averiguação. Sério, já era pra estar pedindo desculpas, se não pelo ocorrido, pelo menos pela péssima gestão de crise", disse o internauta Luan Ventura, ganhando mais de 5 mil curtidas.
Correio24horas

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