Ainda cabe recurso. Dirceu foi preso em agosto de 2015 na 17ª etapa da operação, batizada de Pixuleco. A Justiça Federal aceitou denúncia do Ministério Público Federal (MPF) em setembro do ano passado por fraudes na diretoria de Serviços da estatal. O valor desviado está estimado em R$ 60 milhões, e cerca de R$ 65 milhões foram lavados, de acordo com o MPF.
A investigação reúne 129 atos de corrupção ativa e 31 atos de corrupção passiva, entre 2004 e 2011.
“O mais perturbador, porém, em relação a José Dirceu de Oliveira e Silva consiste no fato de que recebeu propina inclusive enquanto estava sendo julgada pelo Plenário do Supremo Tribunal Federal a Ação Penal 470, havendo registro de recebimentos pelo menos até 13/11/2013”, afirmou o juiz Sérgio Moro na sentença.