Menu Lateral Buscar no iBahia Menu Lateral
iBahia > brasil
Whatsapp Whatsapp
Brasil

Livro de heróis e heroínas nacionais tem 13 baianos; veja lista

Baianos representam 20% de todos os 65 heróis nacionais. Entre os consagrados estão políticos, intelectuais, ativistas e religiosos.

Redação iBahia • 18/05/2023 às 7:34 - há XX semanas

Google News siga o iBahia no Google News!

				
					Livro de heróis e heroínas nacionais tem 13 baianos; veja lista
Fonte: Divulgação/Blog do Folha Missionária

A baiana Maria Rita de Souza Brito Lopes Pontes, mais conhecida como Irmã Dulce, foi incluída no Livro dos Heróis e Heroínas da Pátria. O símbolo de reconhecimento fica no Panteão da Pátria e da Liberdade, em Brasília. A lei, que incluiu a santa no Livro de Aço, foi sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e publicada no Diário Oficial da União, na quarta-feira (17) .

Na prática, Santa Dulce é a 13º pessoa nascida na Bahia e que faz parte do grupo seleto. Os baianos representam 20% de todos os 65 heróis nacionais. Entre os consagrados estão políticos, intelectuais, ativistas e religiosos.

Leia mais:

Vale ainda destacar que a primeira mulher inscrita no livro foi a enfermeira baiana Anna Nery, em 2009. Para que Dulce fosse reconhecida como heroína, um longo trâmite burocrático precisou ser cumprido. Em 2016, três anos antes da canonização no Vaticano, o deputado federal Carlos Bezerra (MDB/MT) apresentou um projeto de lei que visava incluir Irmã Dulce no livro de heróis.

A iniciativa foi aprovada pelos parlamentares da Câmara Federal, passou pela Comissão de Cultura e pelo plenário do Senado, até ser publicada no Diário Oficial da União. Segundo o jornal Correio, Ronaldo Castro, que já tinha Santa Dulce como heroína da família há anos, comemorou o reconhecimento dado pelo Estado brasileiro.

Conheça os outros heróis baianos

Outras 12 personagens históricas baianas já estavam inscritas nas páginas de aço do Livro dos Heróis e Heroínas da Pátria. Figuras históricas da Conjuração Baiana, movimento republicano, e da Independência da Bahia estão entre os consagrados, a maioria entrou para o livro em 2018. Confira:

  • Alferes Maria Quitéria de Jesus (reconhecida em 2018)

Heroína da guerra pela independência do Brasil na Bahia, Quitéria vestiu-se de soldado para se alistar no batalhão de “Voluntários do Príncipe Dom Pedro” e participar das lutas da Independência em solo baiano. Ela foi a primeira mulher a fazer parte do exército brasileiro, em 1822.

  • Anna Nery (reconhecida em 2009)

Primeira mulher inscrita no Livro de Heróis e Heroínas da Pátria, foi a pioneira da enfermagem no Brasil. Prestou serviços voluntários durante a Guerra do Paraguai e montou uma enfermaria-modelo em Assunção, mesmo com poucos recursos.

  • João de Deus do Nascimento, Lucas Dantas de Amorim Torres, Luís Gonzaga das Virges e Manuel Faustino Santos Lira (reconhecidos em 2011)

Heróis da Conjuração Baiana, movimento popular que pretendia libertar o Brasil de Portugal, ocorrido em Salvador, em 1798. Todos foram condenados à morte pela participação no movimento revolucionário e foram enforcados no ano seguinte, na Praça da Piedade. O local abriga o busto dos quatro, como forma de homenagem.

  • Ruy Barbosa (reconhecido em 2015)

Jurista, jornalista, diplomata, escritor e político. Foi o primeiro-ministro da Fazenda e da Justiça do período republicano. É patrono do Senado e da advocacia brasileira.

  • João Francisco de Oliveira (reconhecido em 2018)

Oficial de Marinha que lutou contra as forças navais portuguesas na baía de Todos-os-Santos, na guerra naval da Independência do Brasil na Bahia.

  • Luís Gama (reconhecido em 2018)

Advogado, escritor e jornalista nascido em Salvador, no século XIX, ele defendeu e libertou na Justiça mais de 500 negros escravizados acusados de matar seus senhores, alegando que os escravizados agiram em legítima defesa diante da violência da escravidão. Pautou sua vida nas lutas pela abolição da escravidão e o fim da monarquia no Brasil. Em uma carta a um amigo escritor, ele afirmou ser filho de Luiza Mahin, personagem quase mítica envolvida com a Revolta Malê de 1835 e com a Sabinada.

  • Maria Filipa de Oliveira (reconhecida em 2018)

A heroína negra da Independência do Brasil na Bahia, entre 1822 e 1823, liderou as marisqueiras e a população pobre e preta da Ilha de Itaparica na defesa contra a invasão portuguesa. É famosa especialmente pelo episódio da queima de barcos da frota portuguesa, o que ajudou a reduzir o contingente que os baianos pró-independência enfrentariam nas águas da baía de Todos-os-Santos.

  • Sóror Joana Angélica de Jesus (reconhecida em 2018)

Foi uma religiosa e mártir da Independência do Brasil na Bahia. Joana Angélica, então abadessa do Convento da Lapa, foi morta ao tentar impedir que soldados invadissem a clausura para saquear relíquias religiosas, estuprar e matar as freiras. Ela teve o corpo transpassado pelas baionetas dos soldados ao se postar diante das portas do convento.

  • Nelson de Souza Carneiro (reconhecido em 2019)

Foi um político baiano, senador por três mandatos e ex-presidente do Senado. Nelson foi o autor da Emenda Constitucional 9, que instituiu o divórcio no Brasil, em 1977.

Venha para a comunidade IBahia
Venha para a comunidade IBahia

TAGS:

RELACIONADAS:

MAIS EM BRASIL :

Ver mais em Brasil