O ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva passou a manhã deste domingo (30) de repouso em seu apartamento em São Bernardo (SP), antes de iniciar, nesta segunda, o tratamento com quimioterapia para combater o câncer na laringe diagnosticado no sábado no hospital Sírio-Libanês, em São Paulo. Até as 11h40, a movimentação em frente ao prédio onde ele mora era somente de um grupo de jornalistas. De acordo com a assessoria do ex-presidente, a recomendação é que, neste domingo, ele descanse e não receba visitas. À tarde, ele deve assistir pela televisão ao jogo entre o Corinthians, do qual é torcedor, e o Avaí, pelo Campeonato Brasileiro. Segundo Paulo Okamoto, auxiliar de Lula, ele deverá cancelar a agenda de compromissos internacionais. Lula passou o sábado no hospital Sírio-Libanês, em São Paulo. Ele saiu por volta das 20h16, depois de ter sido submetido a um procedimento de retirada de um pedaço do tumor, para exame. Nesta segunda (31), os médicos vão definir se Lula fará apenas quimioterapia ou se será submetido também à radioterapia. O tratamento do ex-presidente, segundo os médicos, deve durar pelo menos três meses. O câncer está localizado sobre a glote. O que levou Lula ao hospital foi uma rouquidão anormal, que surgiu há cerca de 40 dias. Ele passou por uma ressonância magnética e uma tomografia de pescoço, exames que acabaram por levar ao diagnóstico da doença. ‘Confiante’Pessoas que estiveram com o ex-presidente neste sábado disseram que Lula está “confiante” na cura da doença e bem disposto depois do exame. O médico Raul Cutait, que não integra a equipe responsável pelo tratamento do ex-presidente, encontrou Lula, e a mulher, dona Marisa Letícia, e afirmou que eles reagiram "bem" à notícia sobre o tumor. Lula recebeu também a visita do ministro da Fazenda, Guido Mantega, que ficou menos de dez minutos com o ex-presidente e disse ter saído do hospital otimista. "Ele está bem, está animado. Ele é um lutador. Já venceu problemas menores do que esse e vai vencer esse. Ele não pode falar, mas perguntou pela minha família, se eu estava bem. Ele sempre se preocupa com os outros. Está todo mundo tranquilo. A dona Marisa está tranquila, porque esse é um problema que tem cura", disse o ministro.
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