Apontada pela polícia como sendo chefe de uma quadrilha e maior assaltante de lojas de celulares, de departamentos e de joalherias do Rio, Rychelle Santos Dias Gomes, de 20 anos, gastava sua parte em dinheiro nos assaltos em bailes, pagodes, e noitadas. Segundo a polícia, foi isso o que Rychelle revelou durante uma conversa informal, na 19ª DP(Tijuca), com agentes responsáveis por sua prisão .
Em nome da jovem, presa na noite de quarta-feira (13), existem, pelo menos, cinco mandados de prisão expedidos pelo Tribunal de Justiça. Ela já foi reconhecida em dez assaltos. De acordo com a delegada Cristiana Bento, da 19ª DP, Rychelle já foi reconhecida em dez assaltos ocorridos em vários pontos do Rio de Janeiro.
Segundo a polícia, por conta de ter seu rosto divulgado em imagens da TV, após um assalto ocorrido em fevereiro, a uma loja de celulares em um shopping, em Niterói, ela foi expulsa do Morro da Mangueira. Rychelle prestou depoimento e confessou sua participação nos assaltos, mas alegou não conhecer as pessoas que atuavam ao seu lado nos roubos.
— Ela foi nascida e criada no Morro da Mangueira. Os traficantes expulsaram a Rychele de lá com medo de que a polícia fizesse uma operação para capturar a jovem. Ultimamente, ela estava abrigada na Favela do Jacarezinho. Ela confessa sua a participação nos roubos, mas diz que não conhecia e nem sabe o nome das pessoas que atuavam com ela— disse a delegada Cristiana Bento, da 19ªDP, que vinha investigando a jovem há três meses.
Em seu depoimento, Richelle contou ainda que sua carreira no crime começou quando ainda era menor. Viciada em maconha, ela informou que seus primeiros delitos foram furtos de cremes e xampus em lojas de lojas de departamentos . Nesta época, o dinheiro era usado para comprar a droga. Com o tempo, passou a fazer assaltos. Segundo a polícia, ela não atuava armada. Porém, era quem escolhia os locais que seriam assaltados e ainda coordenava os roubos.
— Aqui na Tijuca, temos dois assaltos praticados pelo bando da Rychelle. Ela é a chefe da quadrilha e é quem coordenava as ações e escolhia os locais que seriam assaltados. No assalto de Niterói, por exemplo, ela aparece nas imagens de câmeras, com uma mochila nas costas, carregada de celulares, enquanto um comparsa está com uma arma na cintura. Já em um outro assalto, na Tijuca, ela aparece dando cobertura e vigiando a entrada de um estabelecimento, enquanto os bandidos rendem funcionários e executam o roubo — disse a delegada.
De acordo com a polícia, as vítimas de assalto que reconhecerem a jovem poderão procurar as delegacias da área onde roubos aconteceram, ou ligar para o Disque-Denúncia (2253-1177).
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Redação iBahia
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