"Eu entrei numa depressão que não dormia mais à noite, trocava a noite pelo dia. Eu estava com muito ódio, tinha fome e de resto não tinha mais nada. Acho que minha vida girava em torno dela. Teve época que esqueci, mas tinha que ter procurado ajuda profissional", contou Misael à delegada Rafaela Azzi.
Ele disse que decidiu sair da escola, onde também estudava, por conta da rejeição de Raphaella. Ele abandonou os estudos lá em outubro do ano passado. Desde então, começou a planejar matar a garota. "Todo mundo achou estranho (a saída). Já saí com ódio e vontade de matar. A professora ligou pra eu voltar, para eu passar de ano, falei que não voltava por uma pessoa que odeio e não queria ir para o colégio. Ela começou especular, quem é essa pessoa", diz.
Ele foi ouvido por pouco mais de uma hora. A delegada afirmou que vai pedir exame psicológico de Misael. "Pelo relato depressivo dele que antecede a prática criminosa e a premeditação, vou solicitar o exame ao Instituto de Criminalística", explica. A polícia tem 30 dias para concluir o inquérito.
Veja também:
Leia também:
Redação iBahia
Redação iBahia
Participe do canal
no Whatsapp e receba notícias em primeira mão!