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Ministério de Temer conta com pelo menos quatro investigados

Baiano Geddel Vieira Lima, que será o novo Secretário de Governo, foi citado na Lava Jato por propina com OAS

Redação iBahia • 12/05/2016 às 15:33 • Atualizada em 30/08/2022 às 14:12

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Notificado pelo senador Vicentinho Alves (PR/TO) às 11h25 desta quinta-feira, o presidente interino Michel Temer, logo em seguida, anunciou os nomes de 21 ministros que integrarão seu governo. Entre os indicados, sete são citados ou investigados na Operação Lava Jato. Geddel Vieira Lima, que foi ministro da Integração Nacional de Lula, será o novo Secretário de Governo. Foi citado na Lava Jato sob suspeita de ter negociado propina com a empreiteira OAS. Novo ministro do Planejamento, Romero Jucá foi líder dos governos FHC, Lula e Dilma no Congresso. Tradicional figura de Brasília, Jucá tem seu nome envolvido nas investigações da Lava Jato e da Operação Zelotes.
Foto:Reprodução
Henrique Eduardo Alves, que já foi presidente da Câmara dos Deputados e ministro do Turismo de Dilma, volta à pasta na gestão Temer. Primeiro nome do PMDB a abandonar o governo da presidente afastada após a ruptura com o PT, Henrique é alvo da Lava Jato, com direito a mandado de busca sendo executado pela Polícia Federal em seu apartamento.Bruno Araújo (PSDB), que vai ocupar a pasta de Cidades, tem seu nome citado em uma lista de doações feitas pela empreiteira Odebrecht, apreendida em uma das fases da Lava Jato, em março. De acordo com declarações feitas pelo juiz Sérgio Moro, que comanda a operação em primeira instância, não é possível afirmas que o montante, referente a campanhas eleitorais de 2010 e 2012, seja oficial ou via caixa dois.

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