Morreu no início da madrugada desta sexta-feira (24), em São Paulo, a empresária Eliana Tranchesi, antiga dona da butique de luxo Daslu, de acordo com o Hospital Albert Einstein. Em 2011, Eliana vendeu o comando da Daslu, mas manteve-se como consultora da marca. A assessoria de imprensa do hospital não informou o motivo da internação da empresária e disse que que a causa da morte será divulgada apenas com autorização de familiares. Eliana comandava a empresa fundada há mais de 50 anos anos por sua mãe, Lucia Piva. No fim de 2006, a empresária precisou retirar um tumor no pulmão. Em março de 2009, Eliana foi condenada a 94 anos e meio de prisão por crimes como descaminho, formação de quadrilha e falsidade ideológica, como resultado da operação Narciso, da Polícia Federal (PF). Ela chegou a ficar presa logo após o julgamento, mas foi solta por meio de um habeas corpus.
Quando Tranchesi estava presa, sua defesa apresentou um relatório médico informando sobre o tratamento contra o câncer que ela fazia, alegando que a empresária não deveria permanecer em uma prisão comum, sendo recomendado a prisão domiciliar. Em fevereiro de 2011, os credores da Daslu aprovaram o plano de recuperação judicial que previa a venda da empresa. A butique de luxo, instalada na Vila Olímpia, na Zona Sul de São Paulo, foi vendida ao Fundo Laep, do empresário Marcus Elias. A “antiga” Daslu, que ficou nas mãos da empresária, é, hoje, responsável por negociar os estimados R$ 500 milhões em dívidas com a Receita Federal. A marca Daslu possui atualmente duas lojas - uma no Shopping Cidade Jardim, na capital paulista, e outra no Fashion Mall, no Rio.
Comunicado no site da Daslu lamenta a morte de Eliana |
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