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Morte do jornalista Tim Lopes completa 20 anos

Dia foi marcado por homenagens ao repórter

Redação iBahia • 02/06/2022 às 23:00 • Atualizada em 27/08/2022 às 11:37 - há XX semanas

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					Morte do jornalista Tim Lopes completa 20 anos
Foto: Reprodução

Completou, nesta quinta-feira (2), 20 anos da morte do repórter Tim Lopes. O jornalista foi assassinado quando fazia uma reportagem sobre abuso de menores e tráfico de drogas no Complexo do Alemão, na Zona Norte do Rio. Ele foi capturado, torturado e executado por traficantes.

O repórter foi morto em 2002. Segundo o g1, dos dois acusados morreram, entre eles o traficante Elias Pereira da Silva, o Elias Maluco, apontado como o chefe do grupo. Outros quatro criminosos estão em liberdade e um está preso.

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O julgamento dos responsáveis pelo crime é visto como um dos maiores processos do Judiciário fluminense, concluído com 13 volumes.

Na manhã desta quinta, o jornalista Bruno Quintella, filho de Tim, fez uma homenagem ao pai em sua rede social.
"Metade da minha vida sem você por perto, sem seu abraço, sem ouvir sua gargalhada, sem trocar ideias, sem ir aos jogos do Vasco. É uma saudade que não passa nunca. É uma dor que não vai acabar, mas que tentamos a cada ano — minha família, eu, seus amigos — a lidar com ela".

O dia foi marcado por homenagens em uma série de eventos, em diferentes pontos do Rio de Janeiro. Às 8h30, uma instalação com fotos de Tim Lopes e texto do jornalista Alexandre Medeiros, foi colocado em rente à Câmara dos Vereadores do Rio, na Cinelândia.

Também foi realizada uma missa no Santuário Crito Redentor com a presença de amigos e familiares, e um ato na Associação Brasileira de Imprensa (ABI), em parceria com a Federação Nacional de Jornalistas (Fenaj), com a Associação Brasileira de Jornalistas Investigativos (Abraji) e com o Sindicato de Jornalistas do Município do Rio de Janeiro.

Trajetória

Tim Lopes tinha mais de 30 anos quando foi torturado e morto. A obsessão do jornalista era combater a violência, injustiças e desigualdades sociais por meio da profissão.

O repórter chegou a assumir disfarces para contar as histórias. Foi pedreiro, para mostrar vida dos canteiros de obras. Fingiu ser dependente químico para revelar irregularidades em clínicas de tratamento e até chegou a se vestir como Papai Noel, para falar do Natal de crianças que não esperavam receber a visita.

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