O motorista Christopher Gonçalves Rodrigues, de 26 anos, que atropelou e matou um suspeito de furtar um celular em São Paulo, foi excluído do aplicativo 99. Ele fez um vídeo da morto do rapaz logo após matá-lo, no dia 25 de abril, no Viaduto Júlio Mesquita Filho.
Segundo o g1, a 99 informou em nota que o motorista era cadastrado na plataforma, entretanto, o atropelamento não aconteceu durante uma corrida. "A empresa ressalta que repudia veementemente e tem uma política de tolerância zero a qualquer forma de violência. Dessa forma, o perfil do condutor foi permanentemente bloqueado", disse a empresa.
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Inicialmente, o caso havia sido registrado como furto e morte acidental pela 78º DP. Segundo o g1, o delegado Percival Alcântara, titular do 5º DP, onde o caso é investigado, explica que o boletim de ocorrência foi feito durante o plantão policial e que agora o foco é apurar se o atropelamento foi intencional ou não.
“Foco é saber se foi homicídio doloso ou culposo. Basicamente, é o primeiro foco para depois analisar possíveis que crimes que orbitem, haja vista que ele tirou fotos e zombou do possível furtador”, disse ele.
Ainda de acordo com o g1, no boletim de ocorrência um arapz disse que estava no trânsito, com as janelas abertas, quando uma pessoa apareceu ao lado do veículo e pegou o celular no painel e correu.
Depois disso, a vítima estacionou e tentou recuperar o aparelho, mas percebeu que o suspeito estava caído e que havia sido atropelado por outro carro, dirigido pelo motorista por aplicativo Christopher Gonçalves Rodrigues.
De acordo com o g1, o veículo que Cristopher dirigia era alugado. À polícia, o motorista contou que estava na quarta faixa quando não conseguiu para a tempo e atropelou o suposto ladrão. Além disso, ele afirmou ter descido para socorrer o homem, quando apareceu uma pessoa e disse ter sido roubada. Ele afirmou ainda que não chegou a ver o possível furto.
Redação iBahia
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