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'Não há nada que torne insegura a visitação', diz executivo do Hopi Hari

Parque será reaberto neste domingo, um mês após morte de adolescente. Área do brinquedo interditado está em reforma e ficará inacessível

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24/03/2012 às 9:34 • Atualizada em 07/09/2022 às 0:48 - há XX semanas
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Brinquedo La Tour Eiffel, que está interditado desde o acidente
O vice-presidente do Hopi Hari, Cláudio Guimarães, afirmou nesta sexta-feira (23) que os frequentadores poderão comprovar a segurança do parque de diversões na reabertura prevista para o próximo domingo (25), 31 dias após o acidente na atração La Tour Eiffel, que provocou a morte da adolescente Gabriela Yukari Nichimura, de 14 anos. "Os visitantes não sentirão diferença, porque o que está se comprovando é a segurança do parque. Foi feita vistoria, varredura em todas as atrações, e não há nada que torne insegura a visitação", afirmou o executivo. O parque será reaberto graças ao cumprimento de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), firmado com o Ministério Público de São Paulo em 1º de março. Três brinquedos permanecem interditados. "A torre continuará fechada até o término das investigações. Após o término das investigações nós vamos avaliar o que aconteceu e o que for necessário ser feito na torre para melhorar a segurança dela será efetuado junto com o fabricante", afirmou Guimarães. O acordo prevê a antecipação da reforma do brinquedo West River Hotel e a instalação de câmeras com infravermelho no Simulakron para filmar os visitantes durante a sessão. Guimarães afirmou que a área ocupada pelo brinquedo onde Gabriela se acidentou ficará totalmente inacessível aos visitantes. "Essa área do parque está sofrendo reforma. Logo atrás tem uma nova área que estamos construindo. Então ela vai estar completamente fechada", afirmou Guimarães. O Hopi Hari colocou um comunicado em sua página sobre as alterações na rotina após o acidente. "Dentro do parque vamos alterar as sinalizações e comunicados que a gente acha necessário e adequado para a segurança de nosso visitante", disse Guimarães. O executivo afirmou que o parque não vai alterar o valor dos ingressos nem deverá realizar promoções para estimular as vendas após a interdição. "Continuaremos com a mesma política comercial que nós tinhamos, oferecendo entretenimento seguro e encantamento aos nossos visitantes", disse. O executivo não quis estimar a eventual redução nas vendas por causa do episódio. "Nunca passamos por isso. Não sabemos qual o impacto. Acreditamos que pela transparência, pela forma como estamos fazendo em conjunto com o Ministério Público, a gente está demonstrando a segurança e a transparência do parque", afirmou. Guimarães disse também que o parque mantém contato com a família de Gabriela. "O parque deu apoio a partir do momento do acidente até o momento em que um dos familiares informou que não precisavam mais de apoio, mas que caso precisassem de apoio entrariam em contato com a gente. O parque está aberto e à disposição da família sempre que eles precisarem de apoio", afirmou.

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