|
---|
Vânia gastou mais de R$ 50 mil só em anestesias |
Depois da história de Vânia Prisco, 29, ganhar repercussão nacional ao denunciar uma falsa médica que injetou acrílico em pó em suas nádegas como forma de aumentar o bumbum, uma outra vítima procurou a imprensa para reportar um outro caso do tipo. A mulher, que tem 30 anos, concedeu entrevista ao Balanço Geral RJ e preferiu não se identificar, mas afirma que hoje possui hematomas e deformidades nos glúteos: "Não tem cura", declara, baseada no relato de seu médico pessoal. A nova vítima afirma que as complicações a impedem de ter uma vida normal: "Hoje em dia eu não posso pegar sol, não posso ir à praia, não posso viajar com os amigos. E ela [Cecília Tavares] falou pra mim que eu ia ficar bem. Mas não. Ela foi me estragando com tudo isso que ela fez".
Veja também:Vídeo: no palco, cantor Rogério Flausino pede desculpas por ofensa A Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica condena o procedimento estético e seu presidente, José Horácio, afirma que o material é absorvido pelo corpo das jovens e gera complicações. O acrílico em pó é liberado pela vigilância sanitária, mas somente para cirurgias reparadoras e não para procedimentos estéticos. Em alguns casos, a utilização incorreta da substância pode levar à morte. Vânia Prisco está internada em estado grave desde junho e já foi submetida a 38 cirurgias desde que começou a apresentar sintomas. Desde então, ela já gastou mais de R$ 50 mil só em anestesias. De acordo com a Polícia Civil, além de Vânia outras duas mulheres prestaram queixa contra a falsa médica, Cecília Tavares. Contudo, o local que supostamente funcionaria como uma clínica de estética está desativado. O Conselho Regional de Medicina também informa que nenhuma profissional com este nome está registrada. A polícia irá investigar os casos como lesão corporal.
*Matéria original do Correio*: Nova vítima de acrílico no bumbum desabafa: "Ela foi me estragando com tudo isso que ela fez"