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Oito aeroportos da Infraero continuam sem combustível

Em todo o país, 68 voos foram cancelados nesta terça (29)

Redação iBahia • 29/05/2018 às 19:35 • Atualizada em 26/08/2022 às 21:59 - há XX semanas

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Oito aeroportos administrados pela Infraero continuam sem combustível por conta da greve dos caminhoneiros, segundo balanço divulgado pela estatal às 19h desta terça-feira. Pela manhã, dez aeroportos estavam sem querosene de aviação.

Os terminais de Palmas (TO), João Pessoa (PB), São José dos Campos (SP), Uberlândia (MG), Campina Grande (PB), Juazeiro do Norte (CE) Imperatriz (MA) e Londrina (PR) estão com os estoques zerados.

Os aeroportos de Aracaju (SE), Cuiabá (MT) e Foz do Iguaçu (PR) receberam combustível durante a tarde.

Em todo o Brasil, 68 voos foram cancelados nesta terça-feira. A maior parte é da Azul, que cancelou 42 voos que tinham Viracopos (SP) como origem ou destino. A Avianca cancelou 18 voos e a Latam, oito.

Além disso, a Avianca já cancelou 35 voos até o dia 3 de junho. A empresa orientou aos passageiros que procurarem a companhia antes de ir aos aeroportos e diz que os cancelamentos realizados foram necessários para garantir a segurança das operações.

Entre os terminais que recebem querosene de aviação normalmente estão os aeroportos do Galeão e Santos Dumont, no Rio, e Congonhas e Guarulhos, em São Paulo.

Terceiro maior do país, o aeroporto de Brasília voltou a operar “dentro da regularidade”, depois de passar o fim de semana sem combustíve.

A Infraero informou que os aeroportos estão abertos e têm condições de receber pousos e decolagens. “Nos terminais em que o abastecimento está indisponível no momento, as aeronaves que chegarem só poderão decolar se tiverem combustível suficiente para a próxima etapa do voo”, acrescentou.

Nesta segunda-feira, a Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear) informou na que não há previsão para normalizar os voos em todo o país devido falta de combustível nos aeroportos, causada pela greve dos caminhoneiros. Apesar de a maior parte da malha aérea permanecer em operação, os cancelamentos e mudanças de horários “deverão continuar a acontecer”, por causa da não reposição ou total ausência de combustível em aeroportos menores espalhados pelo país.

O prejuízo estimado é de mais de R$ 50 milhões, que envolve cancelamentos, pousos técnicos para reabastecimentos, e atendimento a passageiros que deixaram de embarcar.

“Enquanto permanecer esta situação, os passageiros podem alterar seus voos — impactados pelo desabastecimento — para nova data ou horário, sem o pagamento de taxa de remarcação e das eventuais diferenças tarifárias, de acordo com as regras de cada companhia”, diz a nota da associação.

As companhias aéreas orientam que os passageiros que têm viagem programada para os próximos dias, inclusive durante o feriado, se informem sobre o status de voo junto às empresas antes mesmo do deslocamento ao aeroporto.

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