As oportunidades de negócios geradas com a Copa de 2014 devem ultrapassar os limites das 12 cidades-sede. O Sebrae está orientando os estados dos municípios que não receberão os jogos a incentivar seus empreendedores para que eles possam aproveitar os negócios criados com o evento esportivo. O programa prevê a participação de oito mil empresas. Serão investidos mais de R$ 80 milhões no projeto, que não deve se limitar apenas a esses municípios. O objetivo é não perder mercado para empresas de outros países, que já estão se articulando para vender seus produtos no Brasil. Os 12 municípios que vão sediar os jogos são: Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte, Porto Alegre, Brasília, Curitiba, Salvador, Recife, Natal, Fortaleza, Manaus e Cuiabá. “Precisamos desenvolver um esforço para ajudar as micro e pequenas empresas a aproveitarem as oportunidades em função da Copa. O efeito deve ser multiplicador a partir do evento. Não podemos deixar essa chance passar”, afirma o gerente de acesso a mercados e serviços financeiros do Sebrae, Paulo Alvim. A articulação feita na Paraíba, que não foi escolhida para receber os jogos, será usada como exemplo de incentivo ao empreendedorismo. O Sebrae no estado está se articulando em conjunto com as secretarias de turismo e as unidades da instituição nos estados próximos que sediarão jogos, como Pernambuco. Outro exemplo é o Sebrae no Pará, que está ajudando um grupo de produtores de gemas e joias a desenvolver produtos com as cores do Brasil para vender em Manaus, uma das cidades-sede. A estimativa de alternativas de negócios nos locais onde serão realizados os jogos serão apresentadas pelo Sebrae em seminários regionais que vão acontecer, até agosto, nas 12 cidades do evento. “Vamos apresentar uma visão macro dos investimentos que serão feitos na economia e que setores têm correlação com esses investimentos para aproveitamento das oportunidades”, afirma o coordenador nacional de turismo do Sebrae, Dival Schmidt. O primeiro encontro será promovido em Natal (RN), no dia 31 de maio. Um total de 500 empresários e empreendedores são aguardados no seminário da capital potiguar. O Mapeamento de Oportunidades elaborado pelo Se brae em parceria com a Fundação Getúlio Vargas (FGV) apontou que o setor da construção civil está precisando de fornecedores de alimentação para os canteiros de obras e reformas em geral. Outra demanda detectada foi em relação à necessidade dos meios de hospedagem por serviços de lavanderia industrial. “Em 2011, a atuação do Sebrae será na identificação das oportunidades, captação das empresas e desenvolvimento das ações. Em 2012 e 2013, os projetos precisam ser colocados em prática pelas empresas”, alerta Schmidt. Informações são da Agência Sebrae de Notícias
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