A Páscoa representará este ano a abertura de 71,5 mil empregos temporários em todo o país, de acordo com estudo divulgado pela Associação Brasileira das Empresas de Serviços Terceirizáveis e de Trabalho Temporário (Asserttem). A expectativa representa aumento de 2% em relação às vagas oferecidas na Páscoa do ano passado, quando 70,1 mil pessoas foram contratadas para o período. Segundo a presidente da Asserttem, Jismália de Oliveira Alves, espera-se que 12% dos trabalhadores temporários sejam efetivados ao fim da Páscoa e que parte das vagas seja destinada a jovens que nunca trabalharam antes. “Estamos prevendo que 17% das vagas gerem oportunidades para jovens que buscam no mercado de trabalho o primeiro emprego e uma experiência, que é dada por esses contratos”, destacou. A indústria, “pela sua própria necessidade de fabricação de seus produtos”, responde pela maior demanda das contratações temporárias na Páscoa: 43 mil vagas, ou 60% do total. Em seguida, vem o setor do comércio, com 28,5 mil vagas. Por regiões, o Sudeste segue na liderança das contratações temporárias para o período, concentrando 37.087 oportunidades de trabalho temporário, com destaque para São Paulo, que detém 29,87% do total ofertado, ou o equivalente a 21.357 vagas. As regiões Sul e Nordeste apresentam, respectivamente, 12.584 vagas e 11.025 vagas no período. A presidente da Asserttem avaliou que o crescente desenvolvimento econômico registrado no Nordeste brasileiro “facilita e propicia a oferta de um número maior de vagas” na Páscoa deste ano. A remuneração média dos contratos temporários na indústria varia entre R$ 700 e R$ 2 mil, mais benefícios, como vale-transporte e tíquete-refeição e, em alguns casos, premiação por desempenho. No comércio, a remuneração média oscila entre R$ 700 e R$ 1,2 mil.
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