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Perícia revela que moto pilotada por Bruno Krupp estava acima de 120 km/h no momento do acidente

Análise foi feita pelos peritos com auxílio de imagens de câmeras de segurança

Agência O Globo • 25/08/2022 às 14:13 • Atualizada em 26/08/2022 às 17:46 - há XX semanas

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					Perícia revela que moto pilotada por Bruno Krupp estava acima de 120 km/h no momento do acidente
Foto: Reprodução/TV Globo

Uma perícia realizada na motocicleta pilotada pelo modelo Bruno Krupp, suspeito de atropelar e matar o estudante João Gabriel Cardim Guimarães, de 16 anos, na Barra da Tijuca, na noite do último dia 30, revelou que o sistema de freios do veículo estava íntegro.

Já a perícia no local do acidente não encontrou marcas de frenagem no trecho da Avenida Lúcio Costa, onde o atropelamento aconteceu, indicando que o modelo pode não ter acionado os freios. Um terceiro exame pericial revelou que a moto chegou a atingir uma velocidade média, que varia de 126 quilômetros por hora a 152 quilômetros por hora, em um dos dois pontos da via que foram analisados pelos peritos.

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A análise foi feita pelos peritos com auxílio de imagens de câmeras de segurança, instaladas em estabelecimentos ao longo da Avenida Lúcio Costa.

De acordo com o resultado da perícia, no primeiro trecho analisado da Avenida Lúcio Costa, considerando incertezas ( limites de erro) da referência (medição do local), da posição do veículo e de tempo decorrido entre os dois trechos, a análise revela que a moto atingiu ao menos a velocidade de 136,3 quilômetros no primeiro ponto analisado e 126,1 quilômetros no segundo.

Acima do limite

O exame também descreve que a velocidade máxima permitida nos trechos analisados é a de 60 quilômetros por hora. Ou seja, o modelo pilotava o veículo numa velocidade muito acima dos limites estabelecidos para o local.

A perícia que analisou veículo indicou ainda que, durante os exames, o pedal do freio estava íntegro com o acionamento na parte traseira. Durante o exame, o perito revelou ainda no laudo ter sido possível realizar com êxito testes no freio dianteiro. Já a perícia no local do acidente concluiu que as condições de iluminação da pista permitiam boa visibilidade na via.

Defesa

Ao portal G1, a defesa de Bruno alegou que que o local do acidente não foi devidamente preservado, e que o resultado acabou sendo prejudicado, já que a perícia teria sido realizada dias após o fato.

Já a advogada que representa a família do estudante disse ao G1 que espera que a Justiça seja feita e que Bruno seja levado ao Juri.

João Gabriel foi atropelado pela motocicleta pilotada pelo estudante quando estava a caminho da areia da praia. Ele praticamente acabava de atravessar a Avenida Lúcio Costa, na noite do dia 30 de julho, quando foi colhido pelo veículo atropelador.

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