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Pesquisa afirma que muitas pessoas não associam o fumo a doenças

A pesquisa apresentada mostra que 70% dos fumantes chineses, 50% dos indianos e 40% dos holandeses desconhecem que o fumo contribui para o infarto

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20/04/2012 às 18:02 • Atualizada em 30/08/2022 às 15:56 - há XX semanas
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O hábito de fumar não é associado às doenças cardiovasculares como um fator de risco por muitas pessoas em diversos países, segundo estudo apresentado no Congresso Mundial de Cardiologia, que acontece em Dubai até o dia 21 de abril. Encomendada pela Federação Mundial do Coração e executada pelo Projeto Internacional de Controle do Tabaco (ITC Project, em inglês) e pela Iniciativa contra o Tabaco da Organização Mundial da Saúde (OMS), a pesquisa apresentada mostra que 70% dos fumantes chineses, 50% dos indianos e 40% dos holandeses desconhecem que o fumo contribui para o infarto. Os dados são referentes a 2009 e 2010. Veja também: tire todas as suas dúvidas no iSaúde Em relação ao Brasil, 24,6% dos fumantes adultos, em 2008, não acreditavam ou não sabiam que o cigarro pode levar ao infarto, segundo pesquisa divulgada na página do ITC na internet. No Reino Unido, nos Estados Unidos, na Austrália e no Canadá – considerados avançados em sistema de saúde e legislação antitabagista –, quase 50% de pessoas que fumam afirmaram não saber que os fumantes passivos estão sujeitos a um ataque do coração quando expostos ao cigarro. Apesar das mensagens de advertência em produtos, nenhum país implantou programa de avisos que alertam a população sobre a elevação do risco de uma doença cardíaca no caso de fumantes passivos, disse o chefe de pesquisa do ITC Project, o professor da Universidade de Waterloo, no Canadá, Geoffrey Fong. Para diminuir os ataques cardíacos relacionados ao fumo, as entidades responsáveis pela pesquisa recomendam o aumento do preço de cigarros e outros derivados, a proibição do fumo em locais públicos e de trabalho e a adoção de estratégias para desestimular o consumo entre jovens. As doenças cardiovasculares são a primeira causa de morte no mundo – o que corresponde a 17,3 milhões de casos por ano, dos quais 87% são decorrentes da à exposição ao fumo.

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