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Pesquisa aponta que plasma sanguíneo melhora regeneração de ligamentos do joelho

Para analisar a nova técnica, um grupo de 27 atletas, com idades entre 15 e 44 anos, foi acompanhado durante seis meses

• 11/12/2011 às 3:22 • Atualizada em 26/08/2022 às 19:50 - há XX semanas

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Um estudo desenvolvido no Instituto de Ortopedia e Traumatologia (IOT) do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) mostrou que a utilização de plasma sanguíneo no tratamento de lesões nos ligamentos do joelho pode melhorar a cicatrização em até 50% e tornar o tendão mais resistente a novas lesões. Para analisar a nova técnica, um grupo de 27 atletas, com idades entre 15 e 44 anos, foi acompanhado durante seis meses. “Todos apresentavam lesões no ligamento cruzado do joelho, cujo tratamento é feito com o enxerto de parte do tendão patelar”, disse o ortopedista do IOT Adriano Almeida. O novo método consiste na retirada de sangue do próprio paciente, que é enriquecido com plaquetas, por meio de um processo no laboratório, e injetado no local de onde foi retirado o material para enxerto. O plasma foi aplicado durante o procedimento cirúrgico em 12 atletas. Nos demais, foi utilizado o sistema tradicional. Seis meses após as cirurgias, todos eles passaram por novos exames. Os pesquisadores constataram que, nos pacientes em que foi utilizado o plasma, houve uma cicatrização 50% melhor do que a dos demais, o que torna o tendão mais resistente e menos suscetível a lesões. Segundo Almeida, outro ponto positivo do tratamento é o fato de o processo de recuperação ser menos dolorido. “Os pacientes que receberam o plasma atingiram 3,8 na escala de dor. Já o grupo que não recebeu chegou a 5,1”. De acordo com o ortopedista, essa etapa da pesquisa já está concluída. “Os dados coletados são suficientes para aplicarmos o método em qualquer paciente. Além disso, por ser um tratamento autólogo, que utiliza material da própria pessoa, não existem riscos”. Segundo ele, o próximo passo será “resolver questões burocráticas, para que seja disponibilizado no Sistema Único de Saúde (SUS)”.

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