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BRASIL

Pesquisa: Dilma cresce entre a classe média e no Sul do país

Levantamento foi feito nos últimos dias do mês de setembro

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12/09/2014 às 10:58 • Atualizada em 01/09/2022 às 17:49 - há XX semanas
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De acordo com os três últimos levantamentos do instituto Datafolha, os moradores da região Sul e um grupo específico da classe média (renda mensal entre 5 e 10 salários mínimos) são os grupos que apresentam maiores intenções de voto na atual presidente Dilma Rousseff (PT), em contrapartida, da queda de Marina Silva (PSB).No fim do mês de agosto, Dilma e Marina estavam numericamente empatadas nos resultados totais, cada uma com 34%. Duas rodadas adiante, a candidata do PT oscilou para 36%, enquanto Marina variou negativamente para 33%. Um empate técnico ainda, porém quase no limite máximo da margem de erro, de dois pontos. Nos três Estados da região Sul, Marina oscilou para baixo em duas rodadas seguidas do levantamento. Depois de atingir 32% no fim de agosto, ela apareceu com 30% na pesquisa seguinte. Na última (8 e 9 de setembro), oscilou novamente, agora para 28%. No mesmo período, as intenções de voto em Dilma no Sul caminharam no sentido oposto. Inicialmente, ela variou de 32% para 34%. Uma semana depois, atingiu 35%. Em todos os casos, as variações de um levantamento para o outro imediatamente posterior são sempre pequenas. Mas como há três rodadas de pesquisa com repetição de tendências para Dilma e Marina em sentidos opostos, o saldo final acaba ficando mais nítido. O que era originalmente um empate (32% a 32%) transformou-se, após 11 dias, numa vantagem de sete pontos para Dilma: 35% a 28%. Renda X Votos A situação não é muito diferente entre ocorre os eleitores de famílias com renda de 5 a 10 salários. Em 11 dias, Dilma passou de 21% para 25%, depois para 26%. Já Marina, em sentido oposto, recuou de 44% para 42%, depois para 38%. Dessa forma, Marina continua liderando nesse segmento, mas sua folgada vantagem original de 24 pontos caiu à metade. Agora são 12 pontos. Todas essas variações ocorreram num período de intensos ataques contra Marina, perpetrados simultaneamente pelas campanhas de Dilma e do tucano Aécio Neves. Isso ajudar a explicar porque Marina apresentou tendência seguida de queda mesmo em segmento onde Dilma não teve tendência seguida de melhoria. É o caso do grupo dos mais jovens (16 a 24 anos). Nesse grupo, a candidata do PSB recuou de 42% para 38% em 11 dias.

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