icone de busca
iBahia Portal de notícias
CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE
BRASIL

Petrobras quer aumento no preço dos combustíveis

A executiva não informou uma data para o reajuste

foto autor

16/06/2012 às 11:59 • Atualizada em 27/08/2022 às 22:56 - há XX semanas
Google News iBahia no Google News
A presidente da Petrobras, Graça Foster, defendeu na noite desta sexta-feira (15), no Rio, que o governo federal, sócio controlador da petroleira estatal, aumente o preço dos combustíveis. Ela recusou-se a estipular uma data para o reajuste. “O (barril do tipo) Brent desceu um pouco. O dólar, que vinha a R$ 1,6, R$ 1,65, está estável em torno de R$ 2. É necessário, sim, que haja reajuste de combustíveis”, declarou ela, em entrevista, após participar do Fórum de Desenvolvimento Corporativo, evento relacionado à conferência Rio+20. Questionada sobre quando o reajuste virá, Graça Foster respondeu duas vezes, de forma direta: “Eu não tenho data”. Depois, diante da insistência dos jornalistas, reafirmou: “Eu não posso dar uma data porque eu não tenho uma data”. Mas falou que a questão do reajuste dos preços dos combustíveis foi discutida na quinta-feira (14), em Brasília, na reunião do Conselho de Administração da Petrobras, que aprovou o Plano de Investimentos 2012-2016. Ela não revelou detalhes da discussão acerca do tema. “Todas as semanas, todos os meses, nós trabalhamos como Conselho de Administração, a nossa caixa, a nossa capacidade de investimento”, afirmou ela. De acordo com Graça Foster, os investimentos para este ano detalhados no Plano de Negócios não serão afetados, caso o aumento dos preços não venha em 2012. “Este ano nós vamos fazer, certo e líquido, R$ 11 bilhões a mais do que fizemos no ano passado. Não haverá neste ano nenhuma perda de capacidade de investimento. Ela está garantida”, disse. A presidente da petroleira comentou que a queda do preço do Brent acabou sendo de pouca valia para a empresa, em razão da desvalorização do real frente ao dólar. “Este ano tivemos uma suave queda do Brent, com relevante subida do dólar aos patamares de R$ 2. Uma depreciação do real. Nós continuamos com uma defasagem de preço. Mesmo quando o Brent estava a US$ 125 e o dólar a R$1,65, R$ 1,70. A defasagem continua muito próxima”, afirmou a executiva.

Leia também:

Foto do autor
AUTOR

AUTOR

Participe do canal
no Whatsapp e receba notícias em primeira mão!

Acesse a comunidade
Acesse nossa comunidade do whatsapp, clique abaixo!

Tags:

Mais em Brasil