A Operação Lava Jato ganhou mais um episódio na última quarta-feira (5). A Policia Federal apreendeu R$ 3,186 milhões na sua nova fase. De acordo com site do jornal Folha de São Paulo, a maior parte dos valores encontrados na última semana foi na sede da empresa Arxo, de Santa Catarina. As investigações começaram após uma suspeita de pagamento de propina para obter informações privilegiados e contratos com a Petrobras. A empresa Arxo teve três dos seus diretores presos pela nova fase da investigação. A empresa alegou que o dinheiro vivo que tinha em caixa era para pagamento de funcionários, que produzem tanques para armazenamento de combustíveis para a BR Distribuidora, subsidiária da Petrobras. Em nota divulgada neste sábado (7), a PF discriminou que foram apreendidos valores em reais, dólares, euros e pesos argentinos. A nova fase da investigação está apurando 11 operadores de propina que foram citados em depoimentos prestados após acordo de delação premiada por Pedro Baruso, ex-gerente da diretoria de Serviço da estatal. Operadores que, segundo o delegado da PF Marcio Anselmo, tinham um papel similar ao doleiro Alberto Youssef, que pegava dinheiro das empresas por meio de notas fiscais simulando pagamento de prestação de serviços e repassando para os funcionários. A primeira apreensão da operação Lava Jato aconteceu em março de 2014, quando cerca de R$ 5 milhões foram apreendidos por agentes da Polícia Federal.
Veja também:
Leia também:
AUTOR
AUTOR
Participe do canal
no Whatsapp e receba notícias em primeira mão!
Acesse a comunidade