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Tragédia

Pinscher morre após salvar 4 crianças de ataque de rottweiler

Tutor do pet contou que o outro animal ficava solto e já tinha atacado outras pessoas antes

Redação iBahia • 26/05/2023 às 19:42 - há XX semanas

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					Pinscher morre após salvar 4 crianças de ataque de rottweiler
Foto: Acervo Pessoal

Um cachorro da raça pinscher morreu após defender quatro crianças do ataque de um rottweiler, na cidade de Linhares, no norte do Espírito Santo. A situação aconteceu na quinta-feira (25) e ainda repercute nas redes sociais nesta sexta (26).

Em entrevista ao g1, o tutor do pet, que era batizado como Bili, contou que o animal estava brincando com as crianças, quando o outro cachorro surgiu. O rottweiler teria invadido o sítio, e, ao perceber a aproximação dele, o animal menor partiu para cima. As crianças tem entre 3 e 7 anos.

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"Ele é do vizinho. As propriedades são grandes e as crianças acabam brincando espalhadas. O cachorro do vizinho anda pra tudo quanto é lado, tá sempre solto. Ele já mordeu umas 4, 5 pessoas. E dessa vez as crianças estavam brincando no meu quintal quando o rottweiler chegou muito nervoso", explicou Aderaldo Bergamo.

O rottweiler é do dono de uma propriedade que fica perto do sítio, mas, segundo Aderaldo, estava sempre andando solto e acabava aparecendo com frequência no local.

Ainda segundo Aderaldo, os pais das crianças estavam dentro de casa e só saíram quando ouviram o barulho dos animais brigando.

"No tempo em que o Bili estava sendo atacado pelo outro cachorro, os pais das crianças saíram para poder socorrer os meninos. Ele [o Bili] deu a vida dele para poder salvar as crianças, ele foi um grande herói. É uma história muito triste mesmo. Eu já avisei tantas vezes pro vizinho tomar cuidado com aquele cachorro", disse.

Após o ataque, Bili chegou a ser socorrido e foi levado para um veterinário, mas teve uma parada cardiorrespiratória, por causa dos ferimentos. Ele estava na família de Aderaldo há um ano.

"O Bili acabou morrendo. Não teve dinheiro, não teve nada que a gente pudesse fazer porque os ferimentos foram muito graves".

Durante a entrevista, Aderaldo disse que uma das tarefas mais difíceis depois da morte do pet foi contar para a filha dele, de 4 anos. A menina era próxima ao cachorro e ficou muito triste.

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