Vizinhos ao motel onde o ex-policial militar Jaime Damião Mariano Pavel, de 30 anos, foi morto após trocar tiros com o amante da mulher, o agente da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core) da Polícia Civil Leonardo Cabral de Araújo, de 41, em Irajá, na Zona Norte, contaram que ouviram vários disparos. Eles disseram ter pensando inicialmente se tratar de assalto porque, além da região estar violenta, o PM gritou “perdeu” para Leonardo antes de começar a atirar. Ainda de acordo com os vizinhos, que preferiram não se identificar, Jaime ficou aguardando o casal sair do motel, no táxi dele, estacionado na Rua Coronel Soares, um dos acessos ao estabelecimento, a cerca de 50 metros da entrada. No local, há marcas de sangue no chão. Um carro branco da marca Honda, modelo Accord, com a placa de São Paulo, está estacionado próximo com quatro perfurações, três do lado do motorista. Uma das balas ultrapassou o vidro e saiu do lado do passageiro atingindo o portão da casa vizinha, de número 56.— Pensei que fosse um assalto. Isso aqui está muito perigoso e ele (o PM) gritou “perdeu” para o outro —contou o morador. Ele disse também que, ao ver o tiroteio, a mulher de Jaime voltou para dentro do motel e só saiu de lá junto com os policiais militares, que foram atender a ocorrência.No motel, funcionários disseram ter sido proibidos pela gerência de comentar o caso. Uma recepcionista disse que o movimento hoje está normal. Jaime e Leonardo foram levados para o Hospital estadual Getúlio Vargas, na Penha. Baleado em um dos ombros, na coxa esquerda e na mão direita, o PM morreu na unidade. Já o policial civil está estável, segundo a Secretaria estadual de Saúde.
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