O policial militar Luís Paulo Mota Brentano, 25 anos, preso pela morte do surfista Ricardo dos Santos, 24, o Ricardinho, ingeriu álcool, segundo laudo divulgado nesta quinta-feira (22) pelo Instituto Geral de Perícias (IGP). Ele não usou outras drogas, no entanto. O crime aconteceu em Palhoça, na Grande Florianópolis. O exame foi feito às 14h da segunda-feira, seis horas depois do desentendimento entre o policial e o surfista. Neste momento, ele tinha 13 decigramas de álcool por litro de sangue. "O que podemos afirmar é que essa é uma quantidade alta", disse à Folha Online o diretor do IGP, MIguel Acir Colzane. O diretor afirma que é "provável" que na hora do crime o nível de álcool no sangue do PM estivesse mais alto do que quando ele fez o exame, mas não é possível dizer quanto. O laudo também não aponta em que horas foi ingerido o álcool.
Versão contraditória A versão apresentada pela família ao delegado Marcelo Arruda era de que o soldado estava consumindo drogas na frente da casa do surfista. Ricardinho foi repreendê-lo, houve a briga e os disparos. A outra versão é de que o soldado estacionou o carro em cima de um cano da casa de Ricardinho, que estava com o avô e um tio cuidando de uma reforma. Segundo a defesa do soldado, ele atirou para se defender porque o surfista o ameaçou com um facão quando percebeu onde ele havia estacionado. O advogado Gilson Shelbauer disse ainda que o soldado atirou para "assustar". O delegado tem dez dias para concluir o inquérito.
Ricardinho morreu depois de levar dois tiros e passar por quatro cirurgias |
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