Na manhã desta segunda-feira (20), um policial civil, identificado como Sergio Murilo dos Santos, de 51 anos, invadiu o prédio da Secretaria de Educação e atirou em uma servidora. A vítima, Débora Tereza Correia, de 43 anos, era ex-companheira de Sergio. O crime aconteceu na 511 Norte, em Brasília, por volta das 9h40.
Débora Tereza, que trabalhava na Subsecretaria de Gestão de Pessoas, não resistiu e morreu no local. Depois de atirar na vítima, o policial se suicidou.
Em entrevista ao G1 Distrito Federal, uma amiga da servidora, que não teve a identidade divulgada, contou que Sergio e Débora tiveram um relacionamento, mas estavam separados. O policial já tinha passagens por ameaça e perturbação de tranquilidade, e respondia a um processo por violência doméstica e familiar.
O secretário de Educação, Rafael Parente, contou ao G1 DF que Sergio chamou Débora para fora da sala, no terceiro andar, e os dois começaram a discutir no corredor, até que ele atirou na vítima. Nas redes sociais, Rafael confirmou o caso de feminicídio e revelou que todas as atividades do prédio foram suspensas.
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Em nota, a Secretaria de Educação "lamentou profundamente a morte da servidora":
"Neste momento de dor, a SEEDF se solidariza com a família, os amigos e os colegas da servidora. A pasta está à disposição para contribuir na investigação do caso".
A Polícia Civil também lamentou o episódio. "As circunstâncias estão sendo apuradas e, posteriormente, traremos mais detalhes", pontuou a corporação em um comunicado ao G1 DF. Segundo o órgão, a Corregedoria Geral de Polícia (CGP) ficará responsável por investigar o caso.
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Redação iBahia
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