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BRASIL

Prefeitura sanciona lei que cria ‘Dia da Esposa do Pastor’

O argumento usado foi de que é preciso reconhecer a dedicação daquele que defende e apoia a vida com Deus ao lado do seu esposo

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15/03/2015 às 9:28 • Atualizada em 27/08/2022 às 7:55 - há XX semanas
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Foi aprovado no último dia 10 pelos vereadores da Câmara Municipal de Coronel Fabriciano, em Minas Gerais, um projeto de lei que gerou polêmica na pequena cidade. Segundo o site Extra, a vereadora Andréia Botelho (PSL) conseguiu, com unanimidade, aprovar o PL 2.559/2015, que estabelece que o dia 3 de março passa a ser oficialmente o “Dia Municipal da Esposa do Pastor”. Após saber da decisão, parte da cidade se manifestou através das redes sociais sobre a nova data comemorativa. Apesar da resistência, a prefeita Rosângela Mendes (PT) sancionou a lei, alegando que ela “não é inconstitucional”. Em nota, a prefeitura de Coronel Fabriciano diz que a lei foi sancionada após análise da procuradoria-geral do município, “que não detectou nenhum vício de formalidade”. Ainda na nota, a prefeita afirmou, por meio de assessoria de imprensa, que respeita todas as religiões, mas que o fator fundamental para a sanção da lei foi a legalidade da matéria, bem como o seu reconhecimento à autonomia e independência do Poder Legislativo.
Prefeitura sanciona lei que cria ‘Dia Municipal da Esposa do Pastor’ e gera polêmica
O argumento usado por Andréia, que é evangélica, foi de que é preciso reconhecer a dedicação daquele que defende e apoia a vida com Deus ao lado do seu esposo. A vereadora queria que o “Dia da Esposa do Pastor” fosse comemorado no mesmo mês em que é celebrado o “Dia Internacional da Mulher”. Após receber críticas, Andréia Botelho publicou uma nota oficial no Facebook, explicando que a data é uma forma de homenagem e que não vai gerar gastos aos cofres do município. “Trata-se de uma homenagem às esposas de pastores da cidade, tão importantes no meio evangélico, do qual faço parte. A prova maior de que a matéria não lesa o patrimônio público municipal é que a mesma é constitucional e foi aprovada por unanimidade pelo parlamento fabricianense, independentemente da coloração partidária. Estão querendo induzir as pessoas de bem contra mim em razão do trabalho voluntário que realizo na cidade, por meio do Projeto Social de nossa autoria, que tão bem atende aos mais necessitados”.
O argumento usado por Andréia, que é evangélica, foi de que é preciso reconhecer a dedicação daquele que defende e apoia a vida com Deus ao lado do seu esposo

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