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BRASIL

Presidente Dilma discursa sobre políticas de saúde na ONU

Em Nova York, ela defendeu coordenação entre políticas de saúde e sociais. Citou também que a saúde da mulher é 'prioridade' em sua gestão

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19/09/2011 às 13:49 • Atualizada em 07/09/2022 às 1:13 - há XX semanas
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A presidente Dilma Rousseff afirmou, em seu primeiro discurso na Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova York, que é “fundamental” aliar políticas de saúde a programas de desenvolvimento social. Ela participou na manhã desta segunda-feira (19) da reunião de Alto Nível sobre Doenças Crônicas da entidade – a primeira de uma série de reuniões às quais a presidente comparecerá durante esta semana.
A presidente Dilma Rousseff, durante seu primeiro discurso na ONU, na manhã desta segunda-feira (19)
A partir desta segunda, a presidente terá diversas reuniões bilaterais com outros chefes de Estado e, na quarta-feira (21), fará o discurso de abertura da Assembleia Geral das Nações Unidas - o primeiro realizado por uma mulher. A agenda nos Estados Unidos inclui também uma série de reuniões sobre segurança nuclear, participação das mulheres na política e aquecimento global. A uma plateia de chefes de Estado Dilma destacou que é maior entre a população pobre a incidência de doenças crônicas, como diabetes, hipertensão e câncer. “Essa reunião deve produzir passos decisivos para redução das doenças crônicas não transmissíveis. A incidência desproporcional dessas doenças entre os mais pobres demonstra a necessidade de respostas integrais ao nosso problema. É fundamental que haja coordenação entre políticas de saúde àquelas destinadas a lidar com os determinantes socioeconômicos dessas enfermidades”, disse. A presidente destacou ainda a importância de programas de prevenção. “Estamos intensificando o combate aos fatores de risco como tabagismo, consumo excessivo de álcool, inatividade física e alimentação não saudável”, afirmou. Dilma disse ainda que a “saúde da mulher é uma prioridade” do governo brasileiro. “Estamos fortemente empenhados na redução da mortalidade infantil, do câncer de mama e do câncer de colo de útero. Assim, estamos facilitando o acesso a exames preventivos, melhorando a qualidade das mamografias e ampliando tratamento para vítimas do câncer.” Ressaltou também que o Brasil considera o acesso a medicamentos como “parte do direito humano à saúde”. “Sabemos que [garantir acesso a medicamentos] é elemento estratégico para a inclusão social, a equidade e o fortalecimento dos Sistemas Público de Saúde”, afirmou. Ela citou o programa “Saúde não tem preço”, do governo federal, que distribui remédios gratuitamente. “[Temos acesso] a medicamentos para hipertensos e diabetes no SUS. Estamos garantindo medicamentos gratuitos para essas doenças. O programa 'Saúde não tem preço' distribui tais medicamentos gratuitamente por meio de parcerias com 20 mil farmácias públicas e privadas.” OrgulhoEm seu programa de rádio semanal "Café com a Presidenta" na manhã desta segunda, Dilma disse que tem "muito orgulho" em ser a primeira mulher a discursar na abertura da Assembleia Geral. "Eu tenho muito orgulho de ser a primeira mulher, uma mulher brasileira, a abrir a Assembleia Geral da ONU. Vou falar em nome do Brasil para chefes de Estado de 193 países", disse a presidente Dilma. O Brasil tradicionalmente inaugura a assembleia por ter sido o primeiro país a aderir ao organismo internacional, em 1945. Na tarde desta segunda, a presidente Dilma participa de sua segunda atividade na 66ª Sessão da Assembleia da ONU. Ela falará no Colóquio de Alto Nível sobre Participação Política de Mulheres.

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