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Primeira repórter a entrar ao vivo no Jornal Nacional, Glória Maria marcou TV brasileira; relembre

Jornalista mostrou mais de 100 países nas suas reportagens

Redação iBahia • 02/02/2023 às 9:25 • Atualizada em 02/02/2023 às 12:23 - há XX semanas

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					Primeira repórter a entrar ao vivo no Jornal Nacional, Glória Maria marcou TV brasileira; relembre

Glória Maria é um ícone da televisão brasileira. A jornalista, que morreu nesta quinta-feira (2), no Rio de Janeiro, foi pioneira diversas vezes. Ela foi a primeira a entrar ao vivo no Jornal Nacional, mostrou mais de 100 países nas suas reportagens e marcou a história do jornalismo televisivo brasileiro.

Nascida no Rio de Janeiro, ela cursou faculdade de Jornalismo na Potifícia Universidade Católica (PUC-Rio). Em 1970, se tornou radioescuta da Globo Rio - a pessoa que ouvia as frequências da polícia para descobrir o que estava acontecendo na cidade.

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Na Globo, se tornou reporter em 1971, quando jornalistas ainda não apareciam no vídeo. A primeira reportagem foi sobre o desabamento do Elevado Paulo de Frontin, no Rio de Janeiro.

Na emissora, ela também trabalhpou no Jornal Hoje, no RJTV e no Bom Dia Rio. No Jonral Nacional, cobriu marcos históricos como a posse de Jimmy Carter em Washington e, no Brasil, durante o período militar, entrevistou chefes de estado, como o ex-presidente João Baptista Figueiredo.

Fantástico

A partir de 1986, a jornalista integrou a equipe do Fantástico, do qual foi apresentadora de 1998 a 2007. Ficou conhecida pelas matérias especiais e viagens a lugares exóticos, e por entrevistar celebridades como Michael Jackson, Harrison Ford, Nicole Kidman, Leonardo Di Caprio e Madonna.

Para o Fantástico, a jornalista viajou por mais de 100 países, passando pela Europa, África e parte do Oriente, quando mostrou um mundo novo ao telespectador.

A jornalista cobriu a guerra das Malvinas (1982), a invasão da embaixada brasileira do Peru por um grupo terrorista (1996), os Jogos Olímpicos de Atlanta (1996) e a Copa do Mundo na França (1998).

Globo Repórter

Após 10 anos no Fantástico, Glória Maria tirou dois anos de licença para se dedicar a projetos pessoais, como as viagens à Índia e à Nigéria, onde trabalhou como voluntária. Nesse período, adotou as meninas Maria e Laura e, ao retornar à Globo, em 2010, pediu para integrar a equipe do Globo Repórter, programa do qual fez parte até morrer.

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