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Procuradora do Ministério Público do Trabalho entra no caso Hopi Hari

Maria Stela Guimarães ouviu funcionários do parque nesta terça-feira

• 07/03/2012 às 19:40 • Atualizada em 26/08/2022 às 20:59 - há XX semanas

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A procuradora Maria Stela Guimarães do Ministério Público do Trabalho (MPT) da região de Campinas, interior de São Paulo, foi acionada pelo Ministério Público (MP) para abrir mais uma frente de investigação para analisar as condições de trabalho no Hopi Hari, onde a adolescente Gabriela Nichimura, de 14 anos, morreu no dia 24 de fevereiro após cair de um brinquedo. Maria Stela ouviu funcionários do parque nesta terça-feira (6), de acordo com a assessoria de imprensa do MPT. Entre eles está o operador Edison da Silva, segundo o advogado Idalvo Matos. Os nomes dos funcionários ouvidos serão mantido em sigilo a pedido do MP, também segundo a assessoria do MPT. A solicitação de abertura de um inquérito trabalhista foi feito pela promotora Ana Beatriz Vieira, que investiga o parque pelo viés do consumidor. Investigação do casoA contradição nos depoimentos dos operadores onde Gabriela morreu reforça a chance de uma acareação entre eles. A informação é do delegado de Vinhedo, Álvaro Santucci Noventa Júnior, que ouviu nesta quarta-feira (7) Edison da Silva, de 23 anos. Ele aparece na operação de um dos módulos do La Tour Eiffel, onde ocorreu o acidente, em uma foto tirada pela família da garota momentos antes do brinquedo ser ativado. Segundo o delegado, os dois operadores que já foram ouvidos disseram que quem operava a sessão de cadeiras onde a garota estava era Silva. "Já teve algumas divergências. A versão do Silva diverge dos demais que foram ouvidos, o Vitor e o Marcos. Inicialmente pela posição em que eles se encontravam nas sessões", afirmou Noventa Júnior. Ainda de acordo com o delegado, a foto entregue pela família mostra que Silva estava na sessão dois e Marcos defronte a três. O operador ouvido nesta quarta-feira informou em depoimento que trabalhava no La Tour Eiffel há seis dias e sabia que o assento usado pela garota estava inativo. Cinco horas de depoimentoO depoimento de Silva à polícia durou cerca de cinco horas. Ele não falou com a imprensa nao sair, assim como fez em sua chegada à delegacia às 9h35. O operador chegou acompanhado do advogado Idalvo Mato, contratado pelo parque para representá-lo na parte criminal do processo. É o primeiro depoimento dele. Marcos Antônio Leal e Vítor Oliveira já prestaram depoimento. Ainda nesta tarde serão ouvidas outras duas operadores do La Tour Eiffel. Luciana Lima de Ribeiro, de 40 anos, e Amanda Cristina Amador, de 20 anos, chegaram à delegacia por volta das 10h30. Elas também não comentaram sobre a morte de Gabriela ao chegarem ao distrito policial. Elas estão sendo assessoradas pelo mesmo advogado de Edison da Silva. O parque está oferecendo assessoria jurídica para os funcionários que desejarem. ImagemFotos apresentadas pela família de Gabriela mostram que a adolescente estava na cadeira inativa e que dois operadores estavam circulando perto dela, mas ninguém avisou sobre o assento irregular. "Isso (Gabriela sentada na cadeira inativa) passou despercebido", disse o advogado Bichir Ale Bichir Jr, que representa os operadores Marco Antônio Tomas Leal e Vitor Igor Oliveira. Os dois operadores disseram ao delegado em depoimento que não eram responsáveis pela fiscalização do Bloco 3 do La Tour Eiffel, de onde Gabriela caiu. Sobre o acidenteO advogado do Hopi Hari, Alberto Zacharias Toron, disse que o acidente aconteceu após uma falha humana. Em entrevista ao Fantástico do dia 4 de março, o vice-presidente do Hopi Hari, Cláudio Guimarães, disse que o acidente "se deu após uma sucessão de erros".

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