Mary Hellen, de 22 anos, é uma das brasileiras detidas ao desembarcar no aeroporto da Tailândia com pelo menos 15,5kg de cocaína em malas. No país asiático, o tráfico internacional de drogas é passível de punições como prisão perpétua ou a pena de morte. Sem saída, a jovem pediu ajuda à família para para que pudesse responder pelo crime no Brasil. Além de Mary, dois outros brasileiros foram detidos.
A jovem é natural do Rio de Janeiro, mas mora em Pouso Alegre, em Minas Gerais. De acordo com o Uol, a família afirmou que ela buscava ganhar dinheiro para pagar o tratamento de câncer no útero da mãe, que já evoluiu para a fase terminal.
Mary havia parado de estudar para se dedicar ao trabalho, mas em 2022 pretendia retornar ao colégio, onde cursaria o 1º ano do Ensino Médio.
Nas redes sociais, a jovem chegou a postar fotos em festas raves e brincadeiras sobre o uso de drogas. Em uma das fotos, publicada em maio de 2020, ela aparece fumando maconha.
A irmã de Mary, Mariana Coelho, no entanto afirma que ela nunca teve envolvimento com drogas, nem com nenhum tipo de crime e não tem passagens pela polícia. Segundo disse ao Uol, a família não sabia que ela viajaria para Tailândia. A jovem, até então, nunca tinha saído do país.
A melhor amiga de Mary, Angelique Sanches, acredita que foi enganada. "A Mary Hellen era muito inteligente. Não iria transportar drogas e ainda mais fora do país. Algum menino deve ter chamado ela para ir pra Curitiba, devem ter tirado o passaporte por lá e depois ido pra fora do país. Ela é 'correria'. Trabalha para conquistar as coisas dela. Já trabalhou em pastelaria, lanchonete. Não precisava disso", contou ao Uol.
Outra amiga disse ao portal que já viu a jovem fumando maconha, mas "só isso e para consumo próprio".
Ajuda pelas redes sociais
Sem dinheiro para contratar um advogado especializado em casos internacionais, a família de Mary Hellen vem usando as redes sociais para pedir ajuda.
Em nota, o Itamaraty, por meio da Embaixada em Bangkok, informou que acompanha a situação e presta toda a assistência cabível aos nacionais, em conformidade com os tratados internacionais vigentes e com a legislação local.
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Redação iBahia
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