Os recursos desembolsados pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) entre janeiro e julho deste ano cresceram 50% em comparação ao mesmo período do ano passado, totalizando o recorde de R$ 102 bilhões. A informação foi divulgada esta terça-feira (24) pela instituição, por meio de sua assessoria de imprensa.
No desempenho do banco, tiveram destaque as liberações efetuadas para o segmento de micro, pequenas e médias empresas (MPMEs), que evoluíram 52%, atingindo R$ 37,8 bilhões. As MPMEs participaram com 37% nos desembolsos acumulados do BNDES até julho, somando 615,8 mil operações de financiamento, ou 96% do total.
Foram liberados R$ 33,6 bilhões para a indústria, o que representa uma elevação de 47% sobre os sete primeiros meses de 2012. Houve crescimento em todos os segmentos, informou o BNDES. Os demais setores atendidos receberam recursos de R$ 31,3 bilhões (infraestrutura), R$ 26,4 bilhões (comércio e serviços) e R$ 10,5 bilhões (agropecuária).
Em termos regionais, a Região Sudeste seguiu liderando o volume liberado entre janeiro e julho, com R$ 45,4 bilhões, seguida das regiões Sul, com R$ 25,3 bilhões, e Nordeste (R$ 14,6 bilhões).
No período de 12 meses encerrado em julho, o BNDES atingiu desembolso também recorde de R$ 190,2 bilhões. Desse volume, mais de 60% foram direcionados aos setores da indústria e infraestrutura. Um aumento de 76% para o setor agropecuário foi registrado em relação a igual período anterior. As liberações para o setor agropecuário alcançaram R$ 16,6 bilhões no período, impulsionadas pela safra recorde deste ano, segundo o banco.
O Programa de Sustentação do Investimento (PSI) foi apontado como essencial para o resultado. Voltado, em especial, para a aquisição de máquinas e equipamentos, o banco desembolsou, por meio do BNDES PSI, um total de R$ 75,6 bilhões nos 12 meses encerrados em julho, indicando acréscimo de 133%. Para a área social, as liberações somaram R$ 24,7 bilhões, nos últimos 12 meses, com expansão de 149%.
Por regiões, a análise de 12 meses mostra que o maior incremento das liberações foi registrado no Centro-Oeste (105%), com recursos de R$ 24,5 bilhões, seguido do Nordeste (63%), com R$ 28,3 bilhões. Para o Sudeste, apesar do maior volume desembolsado (R$ 84 bilhões), o aumento foi 23%.
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