O procurador Federico Delfino afirmou que foi solicitada a naturalização paraguaia de Ronaldinho e do seu irmão Assis no departamento de migrações do país. Os dois asseguram que não deram entrada em qualquer pedido - eles tiveram apreendidos passaportes paraguaios adulterados. O Ministério Público do Paraguai disse que vai investigar um grande esquema que envolve funcionários públicos e pessoas do setor privado. As informações são do jornal paraguaio "ABC".
Delfino acrescentou que há ordem de prisão de outras duas pessoas após o início das investigações do caso da documentação adulterada. Entre elas um funcionário público, que, dias atrás, apresentou uma série de documentos à Direção de Migrações do país para solicitar a naturalização dos dois.
As duas pessoas com ordem de prisão apresentaram vários documentos no órgão, como certidões de nascimento. Por isso, a Procuradoria está investigando de onde veio toda a documentação usada no pedido de naturalização.
Já foram detidas as duas mulheres cujas numerações dos passaportes lhes pertencem. Elas fizeram os documentos no órgão responsável e depois os entregou a Wilmondes Sousa Lira. Ele teria participado da adulteração e depois dado a documentação ao ex-jogador e seu irmão. O empresário brasileiro, que acompanhava a dupla no aeroporto, também foi detido.
Ele disse que pegou os passaportes no Paraguai e os entregou a Ronaldinho e Assis no Brasil. Os irmãos contestaram essa versão e disseram que só receberam os documentos no aeroporto em Assunção.
Entenda o caso
O ex-astro do Barcelona e da seleção brasileira Ronaldinho Gaúcho e seu irmão Roberto Assis foram detidos pela polícia do Paraguai na noite desta quarta-feira sob acusação de ter entrado no país usando supostos passaportes falsos.
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Euclides Acevedo, ministro do Interior do Paraguai, informou que investigadores entraram na suíte presidencial do Hotel Yacht y Golf Club, onde Ronaldinho estava hospedado, e encontraram dois passaportes adulterados. Um estava em nome do ex-jogador e o outro no do irmão.
Ronaldinho chegou ao Paraguai nesta quarta-feira para o lançamento do seu livro "Gênio da vida" e participaria do lançamento de um programa social destinado a crianças organizado pela Fundação Fraternidade Angelical.
Ronaldinho Gaúcho responsabilizou o empresário Wilmondes Sousa Lira, de 45 anos, que o representa no país vizinho, por portar o documento adulterado. Tanto o craque quanto o irmão e agente dele, Ronaldo de Assis Moreira, foram levados pelos agentes.
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Redação iBahia
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