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Considerada grande vilã em relação ao meio ambiente, a sacola plástica vem sendo proibida por diversas prefeituras pelo país. A mais recente exclusão de sacolas plásticas foi feita pelo prefeito de São Paulo Gilberto Kassab. A medida entra em vigor em janeiro de 2012, mas os estabelecimentos já iniciaram o processo de conscientização da população, exibindo cartazes com os dizeres: "Poupe recursos naturais! Use sacolas reutilizáveis" - texto aprovado pela Câmara Municipal. A multa para o estabelecimento que insistir na utilização das sacolas varia entre R$ 50 a R$ 50 milhões, a depender do faturamento da loja que desobedecer a ordem. Além de São Paulo, outras 12 capitais aderiram à medida em favor do meio ambiente. Um dos pioneiros foi o município de Jundiaí. Um acordo assinado em julho de 2010 entre a Associação Paulista de Supermercados (Apas) e a Prefeitura de Jundiaí substituiu as sacolas plásticas oxibiodegradáveis por sacolas cuja matéria prima é resina de amido de milho. Os fabricantes da "vilã" estão confusos, já que não há uma especificação com o tipo de sacola nem com aquelas que usam para frutas e verduras. O tipo oxibiodegradável desaparece em 18 meses e a biodegradável não tem matéria-prima disponível. Empresas ligadas à indústria de plástico ainda defendem o seu uso, alegando a que a fabricação deve seguir as normas técnicas da ABNT, que devem ser mais resistentes. Também é defendida a ideia de reutilização do produto, até mesmo no mercado. A procura pelas sacolas plásticas já caiu 20%, enquanto que a procura pelas de papel aumentou cerca de 80%.