De acordo com dados da Pesquisa Vigitel 2018, divulgados pelo do Ministério da Saúde em julho, 19,8% da população brasileira estão obesos. O crescimento foi de 0,9 ponto percentual em relação ao ano anterior. Parte destas pessoas poderia tratar a obesidade com a cirurgia bariátrica, indicada para aquelas com índice de massa corporal (IMC) maior do que 40 ou com IMC entre 35 e 39,9, mas que apresentam doenças como hipertensão e diabetes, por exemplo.
Apesar de o número de cirurgias bariátricas ter crescido 4,38% no último ano — chegando a 63.969, segundo a Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica (SBCBM) —, a quantidade ainda não representa toda a demanda brasileira, principalmente no Sistema Único de Saúde (SUS).
— Há um grande estigma sobre a obesidade, muitas pessoas não a reconhecem como uma doença ou acham que os pacientes que se submetem a uma cirurgia não têm força de vontade. Mas, na verdade, eles são corajosos demais — diz o presidente da SBCBM, Marcos Leão Villas Bôas.
Além de IMC elevado, é preciso que o paciente tenha tentado o tratamento clínico — com mudança alimentar e exercício físico — sem sucesso por pelo menos dois anos e ter o diagnóstico de obesidade há pelo menos cinco.
Para ser operado pelo SUS é necessário iniciar o tratamento na unidade de atenção básica, como postos de saúde e clínicas da família, e então ser colocado na fila de regulação de cirurgias.
— Se a pessoa for considerada uma super obesa (IMC acima de 50), antes de operar, recomendamos perder 10% do peso para melhorar as condições da cirurgia — diz Cid Pitombo, coordenador do Programa de Cirurgia Bariátrica do estado do Rio.
Veja também:
Leia também:
AUTOR
Redação iBahia
AUTOR
Redação iBahia
Participe do canal
no Whatsapp e receba notícias em primeira mão!
Acesse a comunidade