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"Se ele não matou, vai matar", diz brasileira mãe de membro do EI

Ozana mora na Bélgica e disse que tem esperanças de que Brian de Mulder, que está com o grupo terrorista há dois anos, volte para a família

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20/02/2015 às 23:47 • Atualizada em 26/08/2022 às 21:04 - há XX semanas
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A brasileira Ozana Rodrigues, mãe de um jovem de 21 anos que faz parte do Estado Islâmico, afirmou que o filho foi levado por terroristas para a Síria. Ozana mora na Bélgica e disse à rádio Band que tem esperanças de que Brian de Mulder, que está com o grupo terrorista há dois anos, volte para a família.
Foto: Reprodução/AFP
Brian queria que a mãe fosse viver com ele e alegava que o lugar era muito diferente do que aparece na TV. Ozana negou o convite, mas diz que pensa em ir. "Não quero morrer antes de ver meu filho", confessa. Para a mãe, Brian está no meio de "monstros" e, por isso, poderia matar e machucar alguém. "Esse povo (o Estado Islâmico) não tem amor nem por eles mesmos, nem por Deus, nem por ninguém. Eles vão induzir meu filho a fazer o que não deve. Se ele não matou alguém, vai matar, porque vai ser obrigado".
A brasileira diz que chegou em um ponto que não conhecia mais o filho, que sempre foi um menino carinhoso e passou por uma transformação. A mudança foi tão grande que ele passou a não aceitar mais que a mãe usasse short, saias mais curtas, ouvisse música ou visse TV. Ela conta que mesmo assim se escondeu com o filho. "Fui me esconder com ele, mas os terroristas nos descobriram e, na madrugada do dia 23 de janeiro, eles roubaram o meu filho". Antes de ir para a Síria, Brian passou por Alemanha e Turquia. Neste mês, Brian foi condenado à revelia a 5 anos de prisão.
Correio24horas

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