O homem que mantinha reféns dentro de um ônibus na avenida Brasil, no Rio de Janeiro, se entregou por volta das 19h30 deste sábado (10). A passageira que era mantida no coletivo foi liberada, assim como o motorista do ônibus, que também estava dentro do veículo. Um trecho da pista ficou interditado durante toda a ação.
Segundo a polícia, o homem tentava assaltar os passageiros quando o ônibus foi parado por uma equipe do Batalhão de Policiamento em Vias Expressas (BVPE), por volta das 17h. Ele então pegou uma passageira e a manteve como refém, usando um objeto cortante. O motorista do ônibus também ficou detido. Os demais passageiros saíram.
Um negociador do Bope foi ao local para conversar com o homem e tentar convencê-lo a liberar a jovem, identificada como Rafaela. Pouco antes das 19h, ele mostrou intenção de se entregar e chegou a jogar um documento de identificação - ele tem 33 anos e se chama Paulo Roberto. Ao todo, 28 policiais participaram da ação.
Ônibus 174 - O caso lembrou o sequestro de um ônibus também no Rio de Janeiro, em 12 de junho de 2000 - este com um final mais trágico. Sandro do Nascimento invadiu o ônibus 174 armado. Ao ser cercado pela polícia, ele manteve dez pessoas como reféns no ônibus. Ela pedia que fossem entregue a ele armas, além de um motorista que o ajudasse a fugir.
O sequestrador chegou a simular matar uma estudante. Depois de quatro horas e meia, Sandro desceu do ônibus com a professora Geisa Gonçalves como escudo. Um policial atirou e Sandro reagiu. A professora acabou sendo atingida e morreu.
Sandro foi dominado por policiais e levado para um carro da PM, mas chegou morto ao hospital.A perícia indicou que ele foi asfixiado. Em 2002, três PMs foram absolvidos da acusação de matar o sequestrador. O caso repercutiu em todo país e até internacionalmente e virou um documentário. Matéria original: Correio24Horas Sequestrador de ônibus se entrega à polícia no Rio de Janeiro
Veja também:
Leia também:
AUTOR
AUTOR
Participe do canal
no Whatsapp e receba notícias em primeira mão!
Acesse a comunidade