O tema reforma ministerial não está sendo tratado pela presidente Dilma Rousseff neste momento. De acordo com o vice-presidente da República, Michel Temer, que passou o dia na capital portuguesa, onde se encontrou com o presidente português, Cavaco Silva, e com o ex-presidente Mário Soares, Dilma não conversou com ele sobre o assunto e que não sabe se vai haver reforma ministerial. “Não houve nenhuma conversa da presidenta Dilma comigo a respeito desse assunto. Eu não sei se vai haver reforma ou não. Essas coisas acontecem às vezes no momento adequado. A presidenta é que vai verificar qual o momento mais adequado, mas não houve nenhuma conversa”, disse à Agência Brasil. Perguntado se uma eventual reforma poderia abrigar o PSD, Michel Temer admitiu que “é possível, o PSD está apoiando o governo”, mas que a decisão é da presidenta. “Se ela [Dilma] resolver trazer o PSD para o governo, será mais um apoio significativo que nós estamos tendo a esta altura”. Ao falar sobre as relações do Brasil com Portugal, Temer ressaltou que o país olha “o Brasil como alguém que está crescendo substancialmente”. Até o final do mês, o governo português poderá decidir sobre a privatização da Transportes Aéreos Portugueses (TAP), dos Estaleiros Navais Viana do Castelo, além da empresa aeroportuária ANA Aeroportos de Portugal. Os três negócios têm interesse de empresas ou consórcios com capital brasileiro. No caso da TAP, o grupo Synergy (que controla a colombiana Avianca), liderado pelo brasileiro Germán Efromovich, é o único participando da etapa final de privatização. Segundo o embaixador do Brasil em Lisboa , Mário Vilalva, há cerca de 30 grandes empresas brasileiras já atuando em Portugal.
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