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Uma Copa épica: relembre os fatos que marcaram o Mundial de 2014

Em 30 dias, o Brasil viveu intensamente o clima de uma Copa do Mundo, com histórias marcantes dentro e fora de campo

• 31/12/2014 às 12:29 • Atualizada em 30/08/2022 às 13:27 - há XX semanas

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A Copa das Copas aconteceu este ano, e no Brasil. O Mundial de 2014 entrou para história com diversas histórias, algumas tristes e outras tantas felizes. Dentro e fora de campo, o brasileiro pôde viver intensamente o clima de um Mundial. Apesar de todos os problemas envolvendo organização, casos de corrupção e ameaça de protestos, o país brilhou como sede este ano. Abaixo, relembre alguns dos grandes momentos do torneio: Zueira
Mesmo sem a bola rolar, as brincadeiras envolvendo a Copa do Mundo já faziam sucesso nas ruas e nas redes sociais. Muitos apelidaram o mundial do Brasil de Copa da Zueira, pois a cada dia havia um novo motivo para piada. Tanto que os memes fizeram o maior sucesso durante a competição. A abertura da Copa já foi motivo para as gozações, como a comparação de Claudia Leitte com a Galinha Pintadinha, por conta do figurino. Depois vieram as dos jogos, como do paredão Ochoa, que parou o Brasil na primeira fase, do gol voador de Van Persie em Salvador, a mordida de Suárez, entre tantos outros. Teve torcedor quebrando TV ao comemorar gol do Brasil, outro incomodando Bruna Marquezine e até Eto'o "reconhecendo" que Obina é melhor que ele.
Mistura das torcidas
O Brasil foi invadido de uma maneira que qualquer lugar gostaria de ser. Pessoas do mundo inteiro desembarcaram no país para acompanhar os jogos do Mundial e o clima tomou conta das ruas. Uma mistura de torcidas deixou as sub-sedes da Copa com clima de verdadeiro Carnaval. Em Salvador, era possível ver os gringos se misturando e querendo conhecer a nossa cultura. Os babas da praia da Barra nunca foram tão globalizados. Os holandeses fizeram a festa mais bonita entre as torcidas que passaram por aqui. A Praça Laranja fez a capital viver o clima de dia de jogo, não só de hora do jogo, duas vezes. Foi bonito de ver. O Dique do Tororó tornou-se um ponto de encontro pacífico de torcidas diversas, que não se viam como rivais, apenas como amigos que levantavam bandeiras diferentes. Os sul-americanos lotaram os estádios e seleções como Argentina, Chile e Colômbia pareciam jogar em casa, por exemplo.
Fonte de gols
Salvador já tinha sido agraciada com grandes jogos no sorteio da Copa do Mundo, mas era difícil imaginar que todos fossem incríveis como foram. De cara, a Holanda fez 5x1 sobre a Espanha na reedição da final de 2010. Os baianos ainda viram de perto a Alemanha golear a seleção portuguesa de Cristiano Ronaldo, por 4x0, e a França aplicar um 5x2 sobre a Suíça. Não demorou e a Fonte Nova já era chamada de palco das goleadas. Em seis jogos, apenas um 0x0 e 24 tentos anotados. E mesmo no 0x0, emoção não faltou. A disputa de pênaltis entre Holanda e Costa Rica teve a inesperada entrada do goleiro Tim Krul antes do fim da prorrogação. Ele pegou tudo. Para completar, a Arena Fonte Nova ficou com a incrível média de 4 gols por partida, a maior entre as 12 sub-sedes da Copa 2014.
Lesão de Neymar
Principal nome da Seleção Brasileira na Copa do Mundo, o craque Neymar sofreu uma séria lesão na vértebra que o tirou do restante da Copa do Mundo. O jogador foi atingido por uma joelhada do lateral Zuñiga, da Colômbia, no duelo que terminou com vitória do Brasil por 2 a 1 e a classificação para as semifinais do torneio. A perda do atacante gerou uma comoção e, ao mesmo tempo, preocupação, por conta das fragilidades demonstradas pela equipe na competição. Ficar sem o principal jogador da equipe causou também um abalo emocional na equipe. Zuñiga sofreu retaliações nas redes sociais na época, sendo vítima de racismo e vendo sua família ser ameaçada. Depois do Mundial, Neymar mostrou perdão ao jogador ao convidá-lo para a brincadeira do Balde de Gelo.
7x1
O Brasil sofreu na Copa do Mundo de 2014 a maior derrota da sua história no futebol. Na semifinal da competição, os comandados de Felipão e Parreira foram goleados pelos alemães. O 7x1 sofrido no Mineirão foi um marco do torneio e também da história da amarelinha. Mostrou o quanto o futebol brasileiro está atrasado e o alemão maduro. O choro e a tristeza tomaram conta dos torcedores que foram ao estádio naquele fatídico 8 de julho. O sentimento foi comparado ao do Maracanazo, quando o Brasil foi derrotado para o Uruguai em 1950. Porém, o sentimento de humilhação foi muito maior desta vez.
Simpatia alemã e título
Os alemães chegaram ao Brasil como um dos grandes favoritos ao título mundial. A preparação começou em Santa Cruz Cabrália, no sul da Bahia, e ali eles começavam a descobrir o nosso país. O esterótipo de frieza que rótula os alemães passou longe de ser verdade em 2014. Simpáticos, fizeram amizade com os índios pataxós, dançaram o Lepo Lepo, sucesso do Psirico, torceram para o Brasil e vestiram a camisa o Bahia, além de cantar o hino do clube. Eles não só vieram ao país para levantar o tetracampeonato mundial, mas aproveitaram bem as terras tupiniquins. Estavam aqui para curtir e jogar bola. Deram exemplo de organização e simpatia.
Dinheiro para Gana jogar
A Seleção de Gana protagonizou um dos momentos mais delicados da Copa do Mundo, quando jogadores ameaçaram fazer greve e não jogar a competição. Eles cobravam da federação ganesa dinheiro de premiação para disputar a competição e até boicotaram um treino. Entre polêmicas envolvendo alguns jogadores e a comissão técnica, o zagueiro John Boye foi flagrado beijando dinheiro depois que um comboio policial levou US$ 3 milhões para o hotel no qual eles estavam hospedados.
Costa Rica, grande sensação
Nenhuma seleção surpreendeu mais na primeira fase da Copa do Mundo do que a Costa Rica. Sorteada para o Grupo D, considerado o Grupo da Morte deste mundial, os costarriquenhos não foram nem de perto o "saco de pancadas" que todos esperavam. Sem nenhuma derrota, avançou em primeiro lugar em uma chave que reuniu três campeões mundiais: Uruguai, Itália e Inglaterra. Os Ticos, porém, acabaram eliminados nas quartas de final do Mundial, em disputa de pênaltis contra a Holanda, na Arena Fonte Nova.
Mordida de Suárez
O atacante Luís Suárez tinha tudo para ser um dos destaques da Copa do Mundo de um já envelhecido time do Uruguai. Porém, colocou tudo a perder ao morder o zagueiro italiano Chiellini em uma partida da primeira fase da Copa. Ele acabou sendo excluído do Mundial e banido do futebol por quatro meses. Ex-Liverpool, ele hoje defende o Barcelona. O lance acabou gerando várias críticas ao jogador uruguaio, que foi importante na classificação da equipe para as oitavas de final. Nessa fase, a Celeste acabou batida pela Holanda. Os memes também não faltaram.
Dilma hostilizada
A presidente Dilma Rousseff foi hostilizada por brasileiros durante suas aparições nos estádios da Copa do Mundo de 2014, na abertura e na final. Vaiada pelo público, ela quase não compareceu à final do Mundial para evitar novas complicações. No entanto, ela acabou entregando a taça aos alemães rapidamente para sair de cena.
Klose, maior artilheiro das Copas
O atacante Miroslav Klose tornou-se o maior artilheiro da história das Copas, ao marcar seu 16º gol em mundiais sobre o Brasil, na partida do fatídico 7x1. Ele deixou para trás Ronaldo, que marcou 15 e era, até então, o principal goleador do torneio. Polonês, Klose é naturalizado alemão e anunciou sua aposentadoria pouco depois do Mundial.

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