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BRASIL

Universitário que morreu após 25 doses de vodca sofria do coração

O jovem participava de uma "competição" com colegas da Unesp e morreu em decorrência da intoxicação por álcool

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04/03/2015 às 16:38 • Atualizada em 01/09/2022 às 23:18 - há XX semanas
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O laudo necroscópico do Instituo Médico Legal (IML) apontou que o estudante Humberto Moura Fonseca, que morreu após ingerir 25 doses de vodca, era cardiopata e morreu de enfarte, possivelmente causado pelo excesso de bebida alcoólica que ele ingeriu durante uma prova que aconteceu durante uma festa de faculdade no último dia 28 no interior de São Paulo. Os legistas constataram que o estudante era portador de doença cardíaca, ele tinha o coração dilatado e estreitamento nas coronárias, e que o consumo exagerado de álcool pode ter aumentado o problema e que isso ocasionou a redução de circulação do sangue para o coração e causando o enfarte que acabou na morte do universitário. "É muito provável que o consumo excessivo de álcool tenha potencializado a doença pré-existente", disse o diretor do IML de Bauru, Roberto Carlos Echeverria, à revista IstoÉ.
O jovem participava de uma "competição" com colegas da Unesp e morreu em decorrência da intoxicação por álcool
O corpo de Humberto foi levado no domingo (1) para Passos, em Minas, onde vive a família. O rapaz apresentava-se nas redes sociais como praticante de muay thai. Segundo a Polícia Civil, que investiga o caso, Fonseca participava de uma "competição" com colegas da Unesp e morreu em decorrência da intoxicação por álcool - o mesmo ocorreu com outros seis universitários e três seguem internados. "O rapaz que morreu bebeu pelo menos 25 copinhos plásticos de vodca e passou mal. O campeão da competição tomou 30 copinhos e está em estado grave", explicou o delegado Mário Henrique de Oliveira Ramos, 50 anos, da Central de Polícia Judiciária. Seriam copinhos de café. Além de outras bebidas, como cerveja, catuaba e cachaça servidas à vontade, havia um "torneio" específico para escolher os campeões de consumo de vodca. "Bebiam e quem não parava em pé desistia", contou o policial, destacando também que foi servido chá de boldo "aos que estavam passando mal". "Não havia nenhuma estrutura para socorrer as vítimas", afirmou.

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