O Ministério da Saúde confirmou, na quinta-feira (23), três casos de transmissão local de varíola dos macacos, causado pelo vírus Monkeypox, no estado de São Paulo. Os pacientes são homens e moradores da capital paulista, com idades ente 24 e 37 anos.
De acordo com o g1, nenhum dos pacientes apresenta histórico de viagem e os casos estão em investigação para busca de vínculos na transmissão. Os três estão isolados e com o quadro clínico estável, sem complicação. As Secretarias da Saúde do estado e do município acompanham os casos.
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Casos no Brasil e na Bahia
Até o momento, o Brasil registra 14 casos confirmados para a varíola dos macacos, sendo 10 em São Paulo, dois no Rio Grande do Sul e dois no Rio de Janeiro. Deste número, 11 são importados, com histórico de viagens para Europa e os outros três são autóctones, transmitidos localmente.
Na Bahia, a Secretaria de Saúde do estado (Sesab) chegou a investigar um susposto caso, que foi descartado após investigação pelos entros de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (Cievs) de Salvador eo da Bahia, foi divulgado nesta quinta.
O paciente que apresentou sintomas da doença, é residente da capital baiana e foi internado em uma unidade hospitalar da rede privada em Salvador.
Sobre a doença
A varíola do macaco, como vem sendo chamada por especialistas, se assemelha à varíola humana, erradicada em 1980. Entre os sintomas da doença estão febre, dor de cabeça, dores musculares, dores nas costas, adenomegalia, calafrios e exaustão.
De acordo com a Sesab, a infecção é autolimitada com sintomas que duram de 2 a 4 semanas, podendo ser dividida em dois períodos: invasão, que dura entre 0 e 5 dias, com febre, cefaleia, mialgia, dor das costas e astenia intensa.
O primeiro caso da varíola do macaco no Brasil foi confirmado na última quarta-feira (15), no Rio de Janeiro. O paciente é um brasileiro, de 38 anos, mas que mora em Londres, na Inglaterra, e desembarcou no país no sábado (11). O rapaz está sendo tratado no Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas, da Fundação Oswaldo Cruz (INI/Fiocruz).
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Redação iBahia
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