O que parecia ser uma volta simples para casa após um dia inteiro de serviço, não terminou da forma esperada para o cabeleireiro Claudio H. Eising, de 22 anos. O jovem homossexual foi esfaqueado de um ônibus por volta das 23h da última sexta-feira (12), na cidade de Curitiba, quando voltada do salão de beleza onde trabalhava. Segundo a vítima, dois homens que estavam, aparentemente bêbados, no fundo do ônibus começaram a xingá-lo e gritar "veado tem que morrer". Em seguida, ele teria sido cercado pela dupla e um deles tentou esfaqueá-lo, mas Eising segurou a lâmina. Mesmo assim, o jovem ficou ferido na mão, levou socos e chutes que lhe renderam 43 pontos na mão, 5 na testa, teve a ponta de um dos dedos retirados e 4 unhas arrancadas. Alguns passageiros que presenciaram a cena, pediram que o motorista parasse o ônibus e saíram pela porta de emergência. Logo após perceber o que estava acontecendo, o motorista apartou a briga e resgatou a vítima que estava sangrando muito. Os dois suspeitos fugiram.
Em nota, a Prefeitura de Curitiba disse que abomina qualquer tipo de violência e que lamenta profundamente o caso ocorrido no transporte público. A nota ainda afirma que a Guarda Municipal da cidade possui viaturas para rondas e proteção ao cidadão e transporte, auxiliando a Polícia Militar do Paraná. Na sua rede social, o jovem criticou a administração pública. "De que adianta falar que tem segurança se quando precisa dela não se pode contar. Onde estava a polícia enquanto eu sangrava dentro de um ônibus numa cidade que dizem ser cidade modelo? Que dizem que é um exemplo... Sim um exemplo de puro descaso da sociedade entre si. E do seu governo ineficiente", postou.
O jovem ficou ferido na mão, levou socos e chutes que lhe renderam 43 pontos na mão, 5 na testa, a ponta de um dos dedos retirados e 4 unhas arrancadas |
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