A produção industrial caiu em 14 dos 17 ramos investigados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em maio na comparação com o mês anterior. De acordo com dados divulgados nesta terça-feira (3), os principais impactos negativos foram observados nos setores de veículos automotores, que registrou queda de 4,5% após acumular expansão de 22,7% nos três meses anteriores; e de alimentos (-3,4%). Também apresentaram diminuição na passagem de um mês para o outro as indústrias de material eletrônico, aparelhos e equipamentos de comunicações (-10,9%); metalurgia básica (-2,4%); celulose, papel e produtos de papel (-3,0%); outros produtos químicos (-1,0%) e calçados e artigos de couro (-5,3%). Por outro lado, entre as atividades que registraram expansão destacam-se produtos de metal (13,2%), indústrias extrativas (1,5%), borracha e plástico (2,6%), máquinas e equipamentos (1,2%) e refino de petróleo e produção de álcool (0,9%). Entre abril e maio, a atividade industrial no país apresentou queda de 0,9%. Já em relação ao mesmo período do ano passado, quando a produção do setor industrial ficou 4,3% menor, houve queda em 17 das 27 atividades investigadas. A principal influência negativa partiu do ramo de veículos automotores (-16,8%). Outras contribuições negativas foram exercidas por alimentos (-6,1%), material eletrônico, aparelhos e equipamentos de comunicações (-24,3%) e metalurgia básica (-5,8%).
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