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Vídeo mostra momento em que tesoureiro do PT é morto por apoiador de Bolsonaro em Foz do Iguaçu; assista

Caso aconteceu na noite de sábado (9). Marcelo Aloizio de Arruda, de 50 anos, morreu. Já Jorge José da Rocha Guaranho segue internado

Redação iBahia • 10/07/2022 às 19:36 • Atualizada em 26/08/2022 às 21:21 - há XX semanas

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					Vídeo mostra momento em que tesoureiro do PT é morto por apoiador de Bolsonaro em Foz do Iguaçu; assista
Foto: Reprodução/Redes Sociais

Uma câmera de segurança registrou a troca de tiros que aconteceu na noite de sábado (9), depois que a festa de aniversário de um tesoureiro do PT foi invadida por um apoiador do presidente Jair Bolsonaro, na cidade de Foz do Iguaçu, no Paraná. Assista as imagens abaixo

Além de tesoureiro do partido, Marcelo Aloizio de Arruda, de 50 anos, era guarda municipal e estava reunido com amigos e familiares, quando o policial penal federal Jorge José da Rocha Guaranho entrou no local. Após a troca de tiros, Marcelo morreu e Jorge ficou ferido.

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Nas imagens, dá para ver o momento em que o guarda tenta se proteger do invasor, enquanto é baleado pelo menos duas vezes. A mulher da vítima tenta intervir, mas acaba se afastando, por causa dos tiros. Em seguida, o guarda reage e acerta o policial penal, que também cai no chão.

O confronto durou segundos. No vídeo, dá para ver ainda as pessoas tentando socorrer os dois homens. Marcelo Aloizio morreu no local do crime. Já Jorge José foi levado para o Hospital Municipal de Foz do Iguaçu, onde segue internado.

Inicialmente, a polícia chegou a divulgar que o policial penal federal havia morrido após o confronto, mas voltou atrás durante a tarde deste domingo (10). Não há detalhes sobre o estado de saúde dele. O caso é investigado pela Delegacia de Homicídios.

O corpo de Marcelo Aloizio começou a ser velado por familiares e amigos no final da tarde deste domingo e deve ser enterrado na segunda-feira (11).

'Aqui é Bolsonaro'


				
					Vídeo mostra momento em que tesoureiro do PT é morto por apoiador de Bolsonaro em Foz do Iguaçu; assista
Foto: Reprodução/Redes Sociais

A comemoração era realizada na sede da Associação Esportiva Saúde Física Itaipu, e tinha como tema o candidato a presidência Lula (PT).

Segundo o portal g1, o Boletim de Ocorrência do caso cita que o atirador chegou ao local gritando "aqui é Bolsonaro!". Houve uma discussão e, em seguida, a troca de tiros.

Ainda de acordo com o boletim, o policial penal não era conhecido de ninguém na festa nem tinha sido convidado. Guaranho estava em um carro e no veículo havia também uma mulher e um bebê. Não se sabe a relação deles com o policial penal.

Repercussão

À RPC, afiliada Globo na região, o secretário de Segurança Pública de Foz do Iguaçu, Marcos Antonio Jahnke, lamentou a morte e afirmou que a Polícia Civil investigará as motivações do crime. "Pelo que a gente percebeu foi uma intolerância política", disse o secretário.

Já a Prefeitura de Foz do Iguaçu disse, em nota, que Marcelo Arruda era da primeira turma da Guarda Municipal e estava na corporação havia 28 anos. O guarda também era diretor do Sindicato dos Servidores Municipais de Foz do Iguaçu (Sismufi).

"Agradecemos ao Marcelo Arruda por toda a sua dedicação e comprometimento com o Município, o qual nestes 28 anos de funcionalismo público defendeu bravamente, tanto atuando na segurança como na defesa dos servidores municipais. Desejamos à família, aos amigos e colegas de Marcelo força neste momento de dor", afirmou o prefeito Chico Brasileiro.

O PT no Paraná lamentou a morte do tesoureiro e disse que presta assistência à família da vítima e que acompanhará todas as investigações. "Um ataque contra a vida, um ataque contra a liberdade de expressão, um ataque contra a democracia", disse o PT-PR.

O Partido dos Trabalhadores também se manifestou e, em nota, reconheceu neste domingo a atuação de Marcelo Arruda. Em 2020, o guarda municipal foi candidato a vice-prefeito de Foz do Iguaçu pela sigla.

"Cobramos das autoridades de segurança pública medidas efetivas de prevenção e combate à violência política, e alertamos ao Tribunal Superior Eleitoral e ao Supremo Tribunal Federal para que coíbam firmemente toda e qualquer situação que alimente um clima de disputa violenta fora dos marcos da democracia e da civilidade. Iniciativas nesse sentido foram devidamente apontadas pelo PT em várias oportunidades, junto ao Congresso Nacional, o Ministério Público e o Poder Judiciário", disse o partido.

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