A vítima do estupro coletivo na Praça Seca, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, voltou a desabafar sobre o ocorrido através de suas redes sociais. Desta vez, a adolescente, de 16 anos, afirmou que costuma sair, beber e fumar, além de frequentar favelas. Mas explicou que nada disso justifica o abuso sofrido por ela. Novamente, a jovem agradeceu a solidariedade das pessoas que a apoiaram, mas também se mostrou ressentida com as mulheres que a criticaram. Na tarde deste sábado, ela publicou: "Obrigada pelo apoio de todos. Nada justifica o que aconteceu. Sempre sai, todos sabem. Bebia, fumava e, sim, andava em favelas. Mas não é por esse motivo que justifica isso. O que mais doi é saber que mulheres estão falando coisas contra. Cuidado que isso pode acontecer com qualquer uma!", escreveu a adolescente em uma rede social.Mulheres fazem ato contra estupros na calçada de shopping em Salvador No Brasil, só 35% dos estupros são registrados Advogada quer troca do delegado A advogada da jovem vítima de estupro coletivo na Zona Oeste do Rio, disse que vai pedir a saída do delegado Alessandro Thiers — titular da Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática (DRCI) — do caso. A advogada também negou a versão de Lucas Pedroso Duarte Santos, de 20 anos, e de Raí de Souza, de 22 anos, apresentada na noite desta sexta-feira. Segundo o depoimento deles, os dois saíram de um baile funk na madrugada do último dia 21 e foram com a menina e uma amiga, de 18 anos, para uma casa abandonada da comunidade. Lá, segundo os suspeitos, Lucas fez sexo com a amiga, e Raí com a vítima. Na versão dos dois, tudo foi consensual e ninguém teria consumido drogas.
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Redação iBahia
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