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Votação de Lei Geral da Copa é adiada para depois do Carnaval

Análise de texto estava prevista para esta terça-feira; idosos poderão pagar até US$ 12,5 (R$ 21,5) por ingressos no Mundial de 2014

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14/02/2012 às 15:13 • Atualizada em 06/09/2022 às 3:05 - há XX semanas
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A sessão da comissão especial que analisa a Lei Geral da Copa prevista para esta terça-feira (14) foi adiada para depois do Carnaval. O mais provável é que a nova sessão seja marcada para o dia 28 de fevereiro. Segundo o presidente da comissão, deputado Renan Filho (PMDB-AL), o adiamento ocorreu a pedido do governo, que chamou o relator para discutir pontos em que não há acordo. O cancelamento, inclusive, foi realizado pouco antes da sessão ocorrer, enquanto o relator se reunía com a Casa Civil. "A Casa Civil pediu para analisar alguns pontos do relatório que foram incluídos pelo relator e pediu para não votar por enquanto", disse o presidente. Renan disse que só marcará uma nova reunião após a apresentação formal do relatório. Parlamentares da comissão reclamaram na segunda-feira de não terem recebido a versão do texto que iria a votação hoje até a véspera da sessão. Indígenas e idosos - A última versão do texto enviada pelo relator aos colegas de comissão trazia alterações. A principal delas foi a manutenção dos idosos com mais de 60 anos entre os beneficiados pela categoria 4, a dos chamados ingressos propulares, e o direito deles à meia entrada, inclusive na categoria popular. Com os ingressos a um preço promocional de US$ 25 (R$ 43), alguns idosos poderão assistir a jogos do Mundial de 2014 pagando apenas US$ 12,5 (R$ 21,5). Já os indígenas, que faziam parte dos beneficiados pela categoria 4, serão excluídos do grupo. Segundo Renan Filho, isso ocorre porque a Fifa teria dificuldades técnicas na seleção. "No Brasil, a raça é declarada pelo próoprio cidadão e seria difícil definir quem é indígena". Assim, a Fifa doará um número ainda não definido de ingressos para as cidades com maior relação e proximidade de populações indígenas, como Cuiabá e Manaus. Não custa lembrar que todos estes pontos podem mudar até a próxima reunião da comissão, como já aconteceu com frequência durante os seis meses de tramitação do projeto na Câmara.

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