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Wagner Moura critica polícia do país: precisa ser desmilitarizada

De volta às filmagens da série Narcos, Wagner Moura falou sobre o cenário atual dos países latino-americanos

• 21/12/2015 às 11:12 • Atualizada em 26/08/2022 às 23:08 - há XX semanas

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"A PM é treinada para proteger o Estado, não o cidadão". Foto: divulgação / Netflix
O ator Wagner Moura está de volta à Colômbia para interpretar o narcotraficante Pablo Escobar na segunda temporada da série Narcos, da Netflix. Embaixador da ONU contra o trabalho escravo, o baiano trabalha em paralelo na direção do longa-metragem sobre a biografia do líder comunista Carlos Marighella. Engajado com a realidade social da América Latina, o ator conversou com o site Fórum sobre o cenário atual dos países latino-americanos. Morando na Colômbia para a adaptação ao personagem Pablo Escobar, Wagner Moura conta que o país conseguiu se superar o passado recente de narcoterrorismo. Puxando para o contexto brasileiro, o ator criticou a atuação da polícia do país. “A polícia precisa ser desmilitarizada. A PM é treinada para proteger o Estado, não o cidadão. Para isso é treinado qualquer militar”, disse.

"As drogas são um problema sério de saúde e devem ser tratadas como tal". Foto: divulgação / Netflix

“No Brasil, o morador de favela assume a função de “inimigo do Estado” toda vez que tem sua casa invadida sem mandato judicial, toda vez que é vítima de abusos, tortura, toda vez que tem seus direitos desrespeitados por agentes do governo. É nas favelas que a polícia atua na guerra às drogas”, continuou o ator. Wagner reforçou a crítica à política antidrogas, que, segundo ele, “é uma política falida que só gera mortes e violência na América Latina”. “Os Estados Unidos são os maiores consumidores de drogas do mundo, mas essa guerra não acontece no território deles [...] O Estado tem que legalizá-las, controlá-las e tratar seus dependentes e não gastar rios de dinheiro com essa guerra sem sentido”, argumentou Wagner Moura. Ele acredita que o debate sobre a legalização é inevitável, e que “é uma questão de tempo. O bom senso uma hora prevalece”. Embaixador da Boa Vontade da Organização Internacional do Trabalho, Wagner Moura dá voz a uma história real de uma vítima de trabalho forçado:

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