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'O Gringo Mais Querido do Brasil' estreia no dia 19 de agosto |
Vamos ser sinceros: pinta de galã Petkovic não tem, apesar de ainda conservar a boa forma física dos tempos em que atuava no futebol. Mas hoje o sérvio que fez história com a camisa de Vitória, Flamengo e outros clubes brasileiros está atuando num retângulo muito menor que o gramado: a tela de cinema. A partir desta sexta, torcedores de todos os times poderão reviver momentos mágicos do craque e conhecer um pouco da infância dele na Sérvia no filme O Gringo Mais Querido do Brasil, que entrou em cartaz em pré-estreia no Shopping Paralela na quinta e se estende por toda a semana. A estreia oficial será no dia 19. Na quinta, Petkovic, ao lado do amigo e ex-diretor do Vitória, Waltércio Fonseca, esteve na Rede Bahia, convidado pelo Globo Esporte. Mas não quis adiantar mais do filme.“É melhor as pessoas irem sem qualquer expectativa e tirarem suas conclusões”, despistou o gringo, que está com 38 anos. A ideia de fazer o documentário surgiu há cerca de dez anos, mas só começou a ser rodado nos últimos dois pelos diretores Darko Bajic e Renato Martins.
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Antes de ser ídolo no Vitória, Pet estava no Real Madrid |
Vitória - Fora das telas, Pet deu sua opinião sobre o Leão, que defendeu entre 1997 e 99. Foram 59 gols em 90 jogos.“O Vitória precisa de um projeto, de jogadores mais experientes. O time tem muito troca-troca, oscila demais”, opina o sérvio, que terá uma camisa retrô de 99 em sua homenagem, lançada pelo clube nesta sexta no Shopping Piedade. O melhor é que o próprio Petkovic estará lá, das 12h às 15h. Waltércio relembrou como Petkovic veio do Real Madrid para o Vitória. “Foi muito difícil convencê-lo a vir pra cá. Tiveram algumas particularidades que o torcedor poderá saber vendo o filme”, conta. Uma dessas particularidades foi que Waltércio avisou ao gringo que o Vitória tinha acabado de ser campeão. O Leão era tri baiano (1995 a 1997), mas essa parte da história o esperto diretor omitiu. Como na Europa não há campeonatos estaduais, Petkovic, sem espaço no Real Madrid, achou que o Vitória tinha acabado de ser campeão brasileiro e topou. Depois, o engano virou felicidade. O técnico do Vitória, em 97, era Evaristo de Macedo. “Vi aqui que ele era um jogador feito. Logo vi que seria exitoso no Brasil até pelas características de jogador sul-americano que ele tinha, mesmo sendo europeu”, relembra o mestre. Estava certo. E como.