O serviço por streaming Netflix adquiriu os direitos de exibição do documentário "Je suis Charlie o ataque à redação do jornal francês 'Charlie Hebdo'. A ação resultou na morte de 12 pessoas. O serviço irá disponibilizar o filme para assinantes de todo mundo a partir desta quinta-feira (7).Dirigido por Daniel e Emmanuel Leconte, pai e filho, o documentário conta com entrevistas de arquivo feitas com o cartunista Cabu, responsável pela caricatura do profeta Maomé que foi usada como justificativa dos terroristas. Além dele, aparece o editor-chefe do "Charlie Hedbo", o Charb. Os dois morreram no dia 7 de janeiro de 2015.
Entre as participações, a entrevista da cartunista Corinne Rey, a Coco, é um dos destaques. Ela relembra como foi forçada a abrir as portas do 'Charlie Hedbo' sob a mira de uma arma, e a do presidente da França François Hollande.
Essa não é a primeira vez que o diretor Daniel Leconte fez um documentário sobre o jornal. Em 2008, ele dirigiu o "It's hard to be loved by jerks". Além disso, era amigo de amigo de alguns mortos no atentado, o que ajudou na divulgação da campanha "Je suis Charlie". Assista o trailer:
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